Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Primeiro ele aprendeu a cultivar a terra; depois, a cultivar as palavras: era uma enciclopédia ambulante.
Aluna com garra, que sabia lutar pelo que acreditava ser certo.
Foi uma mulher de fibra, de princípios e atitudes que a faziam gigante, principalmente no coração.
Sua marca registrada foi a satisfação que proporcionou aos que o ouviam tocar “As Andorinhas” com a fiel guitarra.
Apaixonada pelos pais e sobrinhos, seu coração batia forte quando o Flamengo entrava em campo.
Aquariana pra lá de arretada. Sempre risonha e divertida, falava alto e não era de levar desaforo pra casa.
Cativava a todos com seu sorriso e sua elegência.
Presenteava a todos da família com mensagens diárias de alegria e otimismo; seu sorriso iluminava o mundo.
Com alegria e maestria, construiu embarcações que transportavam gente e esperança pelos rios do Norte do país.
Com seu jeito galanteador, entrou solteiro no hospital para fazer uma cirurgia e saiu de lá casado.
Foi um ser humano normal, um pai, um avô e um amigo.
Mulher guerreira e cristã que, com sua firmeza, dizia o que pensava.
Era pura alegria; seu momento de felicidade com a Libertadores do Flamengo foi um dos mais memoráveis.
Com suor e tijolos, deixou um belo legado histórico. Mas foi com histórias e amor, que se eternizou.
Construiu muitos edifícios em vinte anos de vivência no Amapá.
Uma mulher única. Fez do seu abraço um lar e, na mesa, multiplicava o bolo para que não faltasse a ninguém.
Nas horas vagas, gostava de sentar-se ao lado da irmã para tomar um cafezinho e falar sobre o futuro.
Um amado anjo que só queria prestar sua valiosa ajuda e curtir suas paixões. Um sorriso de luz que fará falta.
O amor por Jesus o iluminava e fazia dele a pessoa que levava alegria onde quer que fosse; era muito amado por toda a congregação.
Seu conhecimento da vida era tão grande quando sua força, sua alegria e o amor que distribuía em abundância.
Tinha mania de dar comida para os cães da rua. Alguns tinham a sorte de ir morar em sua casa.
Dr. Fred ficou conhecido por sua humanidade, o amor pelo seu belo trabalho e carinho com seus pacientes.
Um avô muito especial para os seus netos.
Guardava momentos, não dinheiro.
Uma bailarina angelical que iluminava os palcos com sua alegria e seu sorriso.
Amapaense e ribeirinho do Aporema, sempre ensinou que os estudos são as portas para o mundo.
O homem que calculava tinha um amor imensurável pela mãe.
Se orgulhava dos bons amigos, do trabalho digno e da família amorosa, pois não precisava de muito para ser feliz.
O flamenguista mais sonhador.
Apaixonado por peixe assado com açaí; o verdadeiro açaí com farinha, que preparava para o almoço todos os dias.
Brincalhão e sempre disposto a ajudar, tinha um coração de menino e não descuidava nunca dos que amava.
Sua presença era sinônimo de muita alegria e diversão.
Sua amorosidade, em conjunto ao lindo sorriso com dentes separados, encantava todos a sua volta.
Um molecão de coração enorme e que foi um exemplo para todos os seus.
Um herói sem capa, mas não sem causa.
Acreditava que a cura estava no amor e na paciência.
Policial Militar e cristão exemplar, será para sempre o herói da pequena Ana Laura.
Como mãe ensinou aos filhos a se manterem erguidos e sempre seguirem em frente.
Dona de um coração onde sempre cabia mais um.
Uma vida a ensinar aos seus e ajudar as pessoas.
De sorriso leve, como a brisa que lhe acarinhava o rosto, enquanto, com os pés na areia, contemplava o mar.
O melhor parceiro de dança, com um coração do tamanho do carnaval.
Uma mãezona não só para seus filhos, mas para os amigos, parentes, vizinhos e para os próprios pais.
Encantava todos com sua doçura, era focada e segura no que queria. Dava o seu melhor sempre.
Sempre foi um benzedor, um curador de almas perseguidas pelo incompreensível. Aliviava tormentos e dores.
Com o seu jeito simples, despertava o mais complexo sentimento: o amor.
Assim como o oxigênio com que trabalhava, ele era um sopro necessário e alegre de ar fresco.
Enviado de Deus, era o pastor que dedicou a vida para cuidar de suas ovelhas.
Só dava ele em todas as festas da família. Era o mais alegre e falante, além de ser o contador oficial de piadas.
Dono de um sorriso e de um carisma contagiantes. Sua falta será sentida por todos.
Trazia no rosto um sorriso lindo, que sempre estava ali para dar conforto quando algo não ia bem.
Uma mulher virtuosa. Dona de uma fé inabalável e de um coração generoso.