Ana Maria Lorca Morgado

1956 - 2021

Não sabia o que era mau humor. Logo cedo preparava seu cafezinho e saía a cantar pela casa, com seu sorriso!

Ana Maria, Ana, Aninha, Dona Ana: Mulher, “bem”, mãe e avó. Ela foi luz e alegria na vida de muitos conhecidos ou desconhecidos, amigos e amigos dos amigos e, principalmente, para sua família.

Ela era alegre e feliz com a vida. Apesar de nem sempre as coisas terem sido fáceis, teve muitas conquistas, criou os filhos: Diana, Leonardo e Ricardo com muito amor, carinho. Fará falta para eles, para o marido com o qual viveu quarenta e quatro anos, para seu irmão, suas quatro irmãs também e, para sua mãe que a amava tanto.

Uma de suas grandes alegrias foi quando as netas Bianca e Larissa nasceram e, em 2022, conheceria Luca, seu primeiro neto. Seu maior sonho era morar perto da filha na Alemanha e curtir todos os bons momentos como uma “grande avó babona”, maneira que ela mesma costumava se chamar.

Foi uma batalhadora, uma pessoa positiva que sabia de tudo e explicava todos os fatos com a maior confiança do mundo. Dentre suas habilidades, uma das coisas pela qual era mais aplaudida, era o dom de cozinhar fazendo delícias que só ela sabia fazer.

Diana é pródiga ao falar de sua relação com a mãe: “Para mim, ela era minha melhor amiga, minha companheira. Minha confidente, minha autoestima fora de mim, meu ombro para chorar...”

Fala também das muitas coisas vividas com Ana Maria: “...Lembranças maravilhosas, mas que ao mesmo tempo, não queria que fossem só lembranças, porque ainda tinha tantos planos com ela. O ano que virarei mãe, é o mesmo em que perdi a minha. O Luca saberá o quanto essa avó o amou, mesmo antes dele nascer.”

E, para concluir, reafirma o seu amor: “Mãe é eterna, é o maior amor do mundo. Você foi cedo demais. Eu [te] perdi, e ficou esse eterno vazio cheio de dor e saudade... Eu te amo mãe, mais do que tudo. Por mais longe que o Sol esteja, nunca deixará de brilhar. Por mais longe que você esteja, nunca deixarei de te amar.”