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Ana Teresa dos Santos Gonzaga

1935 - 2020

Mulher extremamente ativa e amável. Sonhava em conhecer o Cristo Redentor e ver a cidade maravilhosa do alto.

Com um belo sorriso e um cafezinho. Era assim que dona Tetê costumava receber todos que chegavam em sua casa, fosse para uma visitinha básica ou até para um pedido de ajuda. Não havia problema ou dor capaz de tirar aquele sorriso de seu rosto.

Muito ativa, se não estivesse fazendo sua oração, costurando ou zelando pela casa e pela família ─ o que amava fazer ─, estava certamente varrendo o quintal. Ah, como ela varria aquele quintal!

Era evangélica, dona de uma fé inabalável. Tinha um jeitinho amável e era querida demais.

Dona Tetê já era viúva e aposentada. Chegou ao Rio de Janeiro em 1958 e aí criou os cinco filhos e os quatro enteados.

O sonho dela era subir ao topo do morro do Corcovado, queria conhecer de pertinho a estátua do Cristo Redentor ─ uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Sua partida foi muito de repente e deixou marcas e muita saudade nos filhos Gilmarlete, Geane, Gilbert, José Gilton e Adriana, nos enteados José Gildo, Gilza, Gil e Gilma e em todos que a conheceram.

O genro de Ana Teresa faleceu apenas alguns dias após a partida da sogra. Você pode conhecer um pouco da história dele acessando a homenagem a Robson André Cordeiro neste Memorial.

Ana nasceu em Campina Grande (PB) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 84 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Ana, Adriana Gonzaga. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Acácia Montagnolli e moderado por Rayane Urani em 12 de abril de 2021.