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Anoldo Pereira Dias

1964 - 2020

Nas manhãs de domingo, sentava-se em frente à televisão para assistir as reportagens do Globo Rural, seu programa favorito.

Esta é uma carta aberta de Larissa para o seu pai, Anoldo:

Meu pai querido, que soube como poucos exercer brilhantemente as atribuições que a vida lhe presenteou.
O amor da vida da Cláudia, com quem compartilhou um sólido casamento de trinta e um anos. Por ela, devotava seus pensamentos mais zelosos.
O pai do Bruno e da Larissa, por quem fez todo o possível, em todas as circunstâncias.
O avô da Lavínia e do Bernardo, netos que lhe desmanchavam em amor.
O fofura da cunhada Carla.
A alma simples, que apreciava o cantar de seus passarinhos, o ar puro da natureza e o cuidado com suas plantas. Alegrava-se em assistir às reportagens do Globo Rural, nas manhãs de domingo.
Com seu coração enorme, sempre disposto a ajudar, deixou um imenso legado a todos nós. Eternamente te amaremos e sentiremos sua falta!

Anoldo nasceu em Campos dos Goytacazes (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Anoldo, Larissa Pereira Dias Flor de Sá. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Andressa Vieira, revisado por Magaly Alves da Silva Martins e moderado por Rayane Urani em 25 de abril de 2022.