1964 - 2020
Fazia um peixe cozido bem temperado e caldoso, para misturar com farinha d'água e lembrar de sua cidade natal.
Carpinteiro digno, trabalhador, acordava às 4h da manhã e só voltava para casa à noite. Era vaidoso e estava sempre bem perfumado com Malbec.
Gostava muito de assistir TV, jogos de futebol e vídeos nas redes sociais. Nas manhãs de domingo, costumava ver Chaves, o que lhe causava muitas risadas, e preparava o almoço para receber suas filhas e netos, paixões da sua vida.
Sonhava em se aposentar e voltar para o Maranhão, onde teria a casa que sempre quis.
Antonio nasceu em Araioses (MA) e faleceu em São Paulo (SP), aos 56 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Antonio, Francisca Paloma Barros Da Costa. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Alexandre Ramos Costa, revisado por Renata Nascimento Montanari e moderado por Rayane Urani em 25 de junho de 2021.