Antônio Soares Gonzaga

1956 - 2021

Amava varrer e juntar as folhas do seu quintal, que ficava sempre limpinho.

Muito trabalhador, mudou-se do interior para capital para tentar uma vida melhor. Era marinheiro, apelidado de Tarzan e, mesmo depois de aposentado, mantinha uma grande paixão pelos rios.

Era ativo como ninguém. Quem chegasse à tarde em sua casa, o encontraria varrendo as folhas do quintal.

É bem verdade que era um pouco turrão, não tinha muita paciência e, quando queria uma coisa, queria para logo e, se não fosse feito na hora, ficava bravo, mas junto com isso era um homem do coração tão generosos que, quando partiu até os seus cachorros Duck e Piranha sentiram sua falta.

“Era um grande homem e pra mim foi o melhor pai que eu poderia ter. Foi meu pai e minha mãe, me criou desde os meus oito meses, e quando ele e minha mãe se separaram fiquei com ele até meus 30 anos. Tenho muito orgulho dele e uma saudade enorme. Era o melhor pai do mundo, um avô maravilhoso. Como queria ter ele pra sempre na minha vida!”, finaliza Andreza.