1948 - 2021
A polenta e o franguinho com batatas que ela preparava eram as suas receitas de felicidade.
Cidoca ou vó Cida, como a chamavam era uma mulher simples, generosa, trabalhadora e que amava preparar uma comidinha gostosa para agradar às pessoas que amava. Tinha três filhas e era avó de João, Henrique, Gabriel e Anna, que eram o seu maior orgulho. Foi casada com José, ao lado de quem celebraria bodas de ouro no dia 4 de dezembro de 2021.
Resiliente, usou todas as pedras que encontrou pelo caminho para "construir pontes". Procurou deixar como legado ensinamentos sobre a arte de amar: "O amor é um sentimento puro, sublime e que nunca pode ser aquilo que faz sofrer. É o que nos completa, que tudo pode, que preenche todos os espaços vazios e nos faz irradiar luz e alegria nos ambientes. Ela nos ensinou que o amor não é egoísta. O amor aquece, alimenta e nos impede de desistir", recorda a filha Claudiana.
A singularidade delicada de Aparecida deixou grata memória em todos que com ela conviveram. É por meio dessas lindas recordações que seus familiares buscam, juntos, seguir adiante com suas vidas. Um valioso legado que Aparecida lhes deixou ao ensinar a eles sobre a eternidade do amor, esse sentir infinito que jamais acaba, mas torna-se outro mais intenso e fortalecido.
Claudiane, a propósito, acredita que sua mãe vive em seu coração e que, a cada respirar seu, Aparecida vai estar a lhe dizer: "Filha, eu te amo!"
Aparecida nasceu em Descalvado (SP) e faleceu em Sertãozinho (SP), aos 72 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Aparecida, Claudiana Donato Bauman. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Ricardo Henrique Ferreira, revisado por Elias Lascoski e moderado por Rayane Urani em 16 de outubro de 2021.