Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
A polenta e o franguinho com batatas que ela preparava eram as suas receitas de felicidade.
Vaidosa, sonhadora e dona de um lindo sorriso. Adorava um binguinho; onde tinha bingo, ia com as amigas.
Teve amores, mas nunca se casou. Ou melhor, casou-se com a música, com seu violão.
Alegre, amorosa, forte e lindamente desbocada.
Levava muito a sério a missão de dar uma vida digna a todas as pessoas da região periférica de Sertãozinho.
Cheia de habilidades, deixou na vida de cada conhecido uma peça de crochê.
Seu coração a permitia ser mãe de milhares ao mesmo tempo.