Aparecida Vieira Sako

1958 - 2021

Trazia o amor a Cristo em suas atitudes e reverberava afeto com suas gargalhadas e seu delicioso bolo de cenoura.

Nascida na cidade de Lins - interior de São Paulo -, era filha da Virgínia e do Antônio. Sempre doce, romântica e solícita, casou-se com Mauro Sako, após cinco anos de namoro, e foi morar em São José do Rio Preto, também em São Paulo, onde teve os filhos Andrea, Fabiano e Carlos. Amava viajar para Lins para rever os irmãos e os pais quando ainda eram vivos.

Teve quatro netos: Inácio, Tomaz, Júlia e Lucas, que foram as crianças mais amadas desta Terra — ela olhava para cada um deles com amor de mãe. Dedicada, cuidadosa, afetuosa, brincava de pega-pega e esconde-esconde com eles na praça.

Andrea, sua filha, fala de Aparecida com admiração: “Era a engrenagem principal da família, todos rodavam e funcionavam no entorno dela, era o nosso Sol, o nosso porto seguro, o nosso rumo, o nosso Norte. Era divertida e afetuosa, amava dar altas gargalhadas, estava sempre de bom astral, adorava fazer um churrasquinho e bolo de cenoura, mas o que mais lhe satisfazia era ver a família reunida. Trabalhava incansavelmente para ver esta união de todos nós”.

Amava os animais! Tinha gatos, papagaio, peixe, calopsitas, canarinhos e cuidava deles com carinho e amor. As plantas também eram sua paixão e, juntamente com o marido que tanto amou e a quem tanto se dedicou, arborizou com 60 árvores a praça que ficava ao lado de sua casa, pensando nos netos que um dia nasceriam e desfrutariam daquele espaço agradável.

Exercendo a profissão de cabelereira, que tanto amava, fez das suas clientes suas melhores amigas.

Andrea conclui sua homenagem, destacando o lado religioso da mãe: “Mulher de muita fé, católica praticante, foi ministra de Eucaristia e fez parte da pastoral das exéquias. Proativa, resiliente, forte, corajosa, amorosa, exercia a Bondade com maestria, como um anjo vindo diretamente do céu. Tinha uma característica marcante que era o exercício do Amor Fraterno indistintamente, bonito demais de se ver".

"Sabemos que pelo proceder Cristão que teve nesta peregrinação terrena fez por merecer o Reino dos Céus, mas este mérito não faz doer menos nem fecha o vazio que trazemos no peito. Quantas saudades deixou, este ser de luz que habitou nossas vidas. Eterno amor e gratidão!"