INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

São José do Rio Preto (SP)

Anésia Do Carmo Alves, 76 anos

Transformava retalhos de tecidos em lindas peças, que distribuía aos necessitados.

Antônio Lucas, 81 anos

Os flashes de sua história sempre mostraram que Antônio foi ensinado pela existência a ser forte.

Aparecida Vieira Sako, 63 anos

Trazia o amor a Cristo em suas atitudes e reverberava afeto com suas gargalhadas e seu delicioso bolo de cenoura.

Cássio Lúcio Belini Silva, 49 anos

Fazia tudo o que podia para ver sua família feliz.

Catia Regina Justino de Oliveira Nunes, 52 anos

Com amor, alegria e fé, foi uma presença marcante para todos que a conheceram.

Célia Regina Necchi de Souza, 60 anos

No chão com os netos, no barco ou lendo nuvens no céu, seu olhar para vida era traduzido no belo sorriso.

Dalete Ferreira, 48 anos

Acolhia com seu sorriso sincero e lutava por moradia e saúde para os mais necessitados.

Daniel Alfredo da Silva, 55 anos

Seus olhos não avistavam maldade, pois seu coração era repleto de amor.

Daniela da Silva Cordova, 45 anos

No exercício do Magistério, era acolhimento, principalmente, para os que não aprendiam com tanta facilidade.

Deoclides Silva Nascimento Filho, 59 anos

Sorria com os olhos e com a alma. Sorria sempre.

Devanir Donizete Braz, 59 anos

A dureza da vida não amargou seu coração. Muito pelo contrário, a toda dor retribuiu com alegria e amor.

Eurípedes Ribeiro da Silva, 73 anos

Estava sempre rodeado pelos dois cachorros, paparicados por ele como se fossem crianças.

Fábio Cândia Mendes, 41 anos

Sem fazer alarde, praticou a caridade; assim, viveu feliz, fosse viajando, correndo ou pedalando sua bicicleta.

Frede Perpetuo Maziero, 43 anos

A felicidade para ele era sua Saveiro e o apartamento tão sonhado.

Glória Maria Menezes Penariol, 63 anos

Era feliz com gente por perto, em casa ou onde quer que estivesse; e tinha rodinha nos pés, amava fazer visitas.

Jair Brandão Sá Teles, 69 anos

Ele tinha mania de ser bom: o que era dele, era de todos.

João Roberto Sinibaldi, 61 anos

Um apaixonado pelos animais, ele cantarolava e os passarinhos cantavam de volta.

Jorge Farias, 74 anos

Viveu uma boa vida pescando, contando causos e ouvindo modas de viola no seu rádio.

José Hermenegildo dos Santos, 71 anos

Gostava de viver com gratidão e de aproveitar cada momento da vida como se fosse o último.

José Natalino da Silveira, 75 anos

Ler o jornal sentindo a brisa da praia e brincar com os netos no mar estava entre as suas maiores alegrias.

Lidia Bastos dos Santos Ferraz, 49 anos

Com sua simplicidade e afeto intenso, aprendeu e ensinou pela vida que é preciso saber dançar na chuva.

Márcia Regina Pereira Alves, 50 anos

Adorava comprar roupas novas e não saía sem passar um batom.

Maria Ilda de Oliveira Camillo, 73 anos

"Quem manda na minha casa sou eu" era o lema de Dona Maria, a mãezona da vizinhança.

Maria Lúcia da Silva Sabino, 54 anos

Amava os almoços de domingo na casa dos pais, de onde voltava sempre cheia de novidades pra contar.

Maurício Joaquim de Oliveira, 68 anos

Sempre com um sorriso no rosto, não dispensava uma boa prosa.

Mauricio Joia, 68 anos

Sabia muito sobre caminhões e estradas do Brasil.

Nedir Ferreira Guedes, 61 anos

Apaixonado pelos netos e pela família, era fã de macarrão, churrasco e Amado Batista.

Olívio Carlos de Almeida, 78 anos

Um otimista, cuca fresca, que levava a vida com coragem e dando mais peso à felicidade do que às dificuldades.

Osmar Cardin, 70 anos

Era um excelente contador de boas estórias.

Patrícia da Silveira Pereira, 37 anos

Para toda situação, ela achava uma saída. Uma boa amiga, daquelas que todo mundo quer ter por perto.

Pedro Aizar, 72 anos

Solícito, religioso, sociável e divertido. Era um arrancador de risos.

Rogério Ademar de Lima, 53 anos

Gostava de contar suas aventuras de quando era jovem, em especial o quanto arrasava nas discotecas!

Tarlei Pires, 56 anos

Tinha o coração mais puro e foi a pessoa que mais ensinou a dizer "eu te amo", tanto quanto fosse necessário.

Vanildo Pereira de Carvalho Andrei, 56 anos

Dizia que iria viver até os 100 anos...

Waldomiro de Oliveira Menandro, 67 anos

Cultivar plantas era o seu sentido de vida; estar com os filhos e o neto era sua maior alegria.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa