1968 - 2020
Festa sem ele era uma festa sem graça.
Aquilino herdou o nome do pai. Serviu o exército, foi auxiliar de comunicação e motoboy. O que ele mais gostava de fazer era reunir a família para um churrasco.
Tinha mania de dormir mexendo o pé. Todas as vezes em que ia ao shopping ou outro destino, contava com a companhia da filha Tainá, a quem presenteava com um sorvete ou doce ao final, como forma de agradecimento.
Foi um sobrevivente. Sofreu dois acidentes de moto e, nas duas vezes, os médicos disseram o mesmo, que a vida havia lhe dado uma nova oportunidade.
Em 29 de maio, comemoraria 30 anos junto à esposa Tania. “Ele era uma pessoa muito querida. Festa sem ele era uma festa sem graça”, diz a filha. “Ele foi meu herói”, completa ela. Aquilino deixa também o filho Marcello.
Aquilino nasceu Rio de Janeiro (RJ) e faleceu Rio de Janeiro (RJ), aos 51 anos, vítima do novo coronavírus.
Jornalista desta história Ticiana Werneck, em entrevista feita com filha Tainá, em 20 de maio de 2020.