1954 - 2021
Um homem alegre, que amava fazer arte com os netos, pescar e arrumar os carros que adquiria.
Aurélio era um homem trabalhador, que adorava pescar e arrumar os seus carros. O último que adquiriu foi um fusca, que ele estava reformando para ficar do jeito que gostava, mexendo aqui e ali. Assim passava o seu tempo e sentia imenso prazer em mostrar como o carro estava sendo modificado; ficava todo orgulhoso quando as pessoas elogiavam os resultados.
Amava os netos e aguardava com ansiedade a chegada de mais uma e também da primeira bisneta, mas, infelizmente, não conheceu nenhuma das duas.
Adorava brincar com os netos, principalmente quando a brincadeira era daquelas que tinha barulho, adrenalina e ele se divertia mais que as crianças. Era muito arteiro, fazia muitas estripulias — e como se divertia ao fazer isso, dando gostosas e inesquecíveis risadas depois de cada arte que aprontava!
Assim ele vivia, até que chegou a Covid-19 e contaminou todos de sua casa. Apesar do medo e dos cuidados que tomava, ele não resistiu e partiu, para grande tristeza da família — aqui representada pela filha Elaine Cristina, que fala de sua saudade:
“Como foi difícil! Eu nunca imaginei que ele se fosse tão cedo. Ainda espero ele chegar, mas ele não vem e a saudade só vai aumentando...”
Aurélio nasceu em Miraí (PR) e faleceu em Londrina (PR), aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Aurélio, Elaine Cristina Rodrigues Neves Brugin. Este tributo foi apurado por Gabriel Rodrigues , editado por Vera Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Ana Macarini em 26 de maio de 2023.