Benedita Bento Ribeiro

1944 - 2020

Sinônimo de aconchego e cuidado, tinha sempre uma palavra amorosa a oferecer.

Dita, como era conhecida, nasceu em Minas Gerais. Não teve uma infância fácil, morava na roça e cresceu cercada pelas lavouras de café onde tinha sua lida diária. Além dos trabalhos na roça, foi auxiliar de serviços gerais e de limpeza.

A mãe de Benedita foi uma mulher muito religiosa, valor que foi ensinado desde muito cedo à filha. De fé inabalável, era muito devota a São Benedito.

Dona Dita foi uma mulher muito caridosa, partilhava o pão com qualquer pessoa que batesse à sua porta. Tinha um coração puro e alegre, não havia quem conversasse com ela e não se sentisse melhor, tamanha a paz que ela transmitia.

Uma mãe maravilhosa, trabalhou duro para criar os filhos Walter, Adelaide (in memoriam), Marli, Roseli, Roselene, Valdecir, Rosangela, Rogério e Renata. Ficou viúva de Antônio em meados da década de 90.

Adorava fazer visitas, tanto para a família quanto para pessoas adoentadas e levava eucaristia às pessoas que não podiam frequentar as missas.

Dita deixava a televisão ligada nas missas e nos terços e, se deixassem, rezava o dia todo. A neta Letícia, que guarda uma conexão única com a avó, disse que jamais conheceu uma pessoa tão religiosa. Letícia ainda diz que “toda vez que eu estava aflita com alguma situação do serviço ou se ficava doente, minha avó aparecia em casa. Era automático, nossa ligação era muito forte”.

Uma vovó de ouro, que adorava costurar a mão. Assim foi dona Dita que, com toda certeza, tem seu lugarzinho especial reservado no Céu.

"Uma mulher que tanto amou, lutou e viveu a vida com simplicidade e leveza merece agora descansar e interceder pela família que ficou. Vá em paz, dona Bene! Por aqui a senhora jamais será um número!", despede-se Letícia.