Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Preparava bolos caseiros com esmero, fosse para um simples café da tarde ou uma grande celebração.
Um gigante beijoqueiro de abraço acolhedor. Seu sorriso marcante, chegava antes dele nos lugares.
Além de esposo amoroso, pai presente e avô coruja, era um colecionador de histórias de pescador.
Sinônimo de aconchego e cuidado, tinha sempre uma palavra amorosa a oferecer.
Pai e marido preocupado com o bem-estar da família, com quem gostava de estar nas horas de lazer.
Gostava de ouvir as músicas da Jovem Guarda no som do carro, o que fazia ali mesmo, em casa, dentro da garagem.
Adorava um churrasco e uma coca gelada. Sua alegria era estar com quem amava.
Amava demais e era uma mãe para todos que estivessem ao seu redor.
Sabiamente dizia que precisamos de muito pouco para viver, quem sabe um pouco de verde para olhar e só.
Apaixonada por festas e reuniões de família, ser mãe e ser avó eram suas principais ocupações.
A cada situação, uma palavra de encorajamento. Pois para ele tudo é possível, basta acreditar em Deus e em si mesmo.
Suas maiores alegrias sempre foram os momentos em família.
Ele se emocionava com histórias tristes que assistia na TV.
Ela adorava estar com as irmãs e relembrar os bons momentos da infância.
Homem honrado e generoso, dirigia ambulâncias.
Nunca teve vergonha de chorar, mas preferia sorrir.
Cresceu, mas manteve a alma infantil.
Todos deveriam ter um tio Leo na vida.
Ajudava as pessoas com seus dons na cozinha: foi com a sua receita de coxinha que uma conhecida começou seu próprio negócio.
Parceira, amiga e confidente que queria ser sempre feliz.
Para as ocasiões especiais em casa, começava o preparo dos pratos um dia antes para que tudo saísse perfeito.
Cuidava de todos e se fazia presente na vida das pessoas, trazendo sempre um motivo novo para fazê-las sorrir.
Fosse no campo de futebol, nas relações de amizade e trabalho, ou em família, ele sempre fez o seu melhor.
Provocava riso com muita facilidade, era divertido e companheiro para todas as horas.
Em Osasco ficou conhecido como Betão da Ciganinha, por comandar a padaria reconhecida pelo bom atendimento.
Restaurava não apenas bonecas e brinquedos, mas suas próprias dores, transformando-as em amor e gentileza.
Não tinha capa, nem superpoderes, mas nos defendia com unhas e dentes.
Homem de muitos amores. Alegria e coragem foram suas melhores qualidades.
Tinha fácil relacionamento. Era querido pela família e amigos. Uma palavra o definia: brincalhão.
Homem de fé e sempre disposto a ajudar quem fosse, sua maior alegria era ver a família toda reunida.