Carlos Alberto Lino

1963 - 2020

Um eterno apaixonado que amava escutar Roberto Carlos, apreciar vinhos e sair para pescar.

Honesto, caridoso e dono de um sorriso sincero, Carlos Alberto estava sempre pensando no bem-estar do próximo: “Era um cara de bom coração, que ajudava muito as pessoas”, afirma a filha Bruna.

Ela conta que o pai era sensível, romântico e chorão: “Gostava de ouvir músicas tomando seu vinho... Ia ficando emocionado e chorava. ‘É sempre mais feliz quem mais amou’, dizia a letra de uma canção que ele costumava cantar com frequência”.

Lino, como Carlos Alberto era conhecido, havia realizado o sonho de ter uma adega em casa e cuidava dela com muito capricho. Além de enófilo, também apreciava boas comidas. “Ele aconselhava: ‘Come mesmo, porque gordinho é que é bonito’, e dizia que dessa vida só levamos o que comemos”, relata Bruna.

Carlos Alberto perdeu o pai muito jovem e, desde cedo, foi o homem da casa, trabalhando em farmácias desde os 12 anos. “Era muito trabalhador, mas não tinha apego ao dinheiro. Soube viver a vida e aproveitou bem sua passagem no planeta”, diz a filha.

Homem de muita fé, havia feito o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, a realização de outro sonho antigo. “Amava muito a Deus e dizia: ‘Nada é nosso aqui. Tudo é do Pai’”, relembra Bruna, afirmando que o pai era também apaixonado pela filha Stefani e pelo neto Arthur: “Foi o melhor pai e o melhor avô do mundo, além de um esposo muito dedicado e apaixonado. Cuidou da minha mãe com muito amor”.

Bruna diz que o pai deixou uma marca na Terra e no coração de quem o conheceu. “Sentiremos muita saudade, em cada almoço, em cada data especial em que haverá agora um lugar vazio à mesa. Sua partida também deixou um vazio no coração de todos. Esperamos um dia te reencontrar”.