Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Dono do sorriso mais largo de Foz do Iguaçu, sua maior felicidade era servir a família.
Quando seu neto nasceu, ela ia vê-lo todos os dias, sempre com um presentinho.
Por onde Tunica passou, ficava a saudade de seus bolos, doces, coxinhas e cafezinhos.
Colocava todo seu afeto nos churrascos que preparava e, assim, ensinou que cozinhar é um ato de amor.
Costumava sentar-se embaixo do pé de manga do quintal de sua casa na rua Mamoré.
Um eterno apaixonado que amava escutar Roberto Carlos, apreciar vinhos e sair para pescar.
Festeira como poucos, amava celebrar os momentos importantes da vida, sempre bem arrumada e espalhando bom humor.
Amava ajudar, fosse em atos ou com palavras.
A personificação do acolhimento; era o pai que sabia exatamente o que dizer, fosse nos momentos de alegria ou de aflição.
Tinha uma valentia de tirar o fôlego, e um tempero de dar água na boca.