Carlos Alberto Vantulac

1960 - 2021

Seus planos eram coletivos, desejava que todos fossem felizes e alcançassem sucesso na vida.

Um homem de bondade estampada no rosto, sorriso fácil e piada pronta. Praticava sua fé com perseverança e gratidão à vida e a Deus. O maior incentivador de sonhos, mesmo sendo altos. Inteligente e sempre disponível para ajudar os outros por meio de uma conversa, um gesto ou mesmo colocando a “mão na massa”.

Era muito ligado à família e prestativo. Sempre oferecia, amorosamente, ideias e conselhos financeiros a todos que necessitavam de ajuda, pois sabia conversar sobre tudo. O seu talento era ser humano e altruísta.

“Que sorte que temos o vovô, porque ele sabe arrumar tudo”, costumava dizer sua neta de 10 anos.

Seu prazer era ir para a chácara, ver os netos curtindo o espaço e encontrar os parentes. Amava elaborar cardápios para saborear durante as estadias por lá. Gostava de comer de tudo, em especial a comida da mãe, da sogra e da esposa. Sopa de ovo era seu prato predileto. Por ser uma sopa pouco conhecida, ele fazia questão que todos provassem. No final, todos acabavam gostando. Depois de aposentado, começou a se aventurar na culinária, mas seu toque especial sempre foi colocar pimenta nos pratos.

Cheio de planos para curtir a aposentadoria no interior, dizia que já havia brilhado na vida profissional e se realizado como pai e avô, agora era a vez de as filhas também brilharem.

Religioso, sempre foi devoto de Maria e temente a Deus. Seu pai, Stefan, foi seu melhor amigo e ídolo na Terra. Nunca reclamou da vida e, para tudo dizia que só tinha gratidão a Deus. Cumprimentava as pessoas sempre sorrindo, inclusive com os olhos, e segurando com as duas mãos na mão do outro.

Às vezes também era teimoso, mas esse traço não o impediu de cumprir com honra todos os compromissos com a família e amigos.

Mesmo fazendo muita falta, foi tão presente em vida, que teve tempo para deixar aos seus entes queridos muitos exemplos e ensinamentos para ter uma vida digna e honrada até o dia do reencontro celestial, quando ele olhará orgulhoso para os seus e dirá com o costumeiro sorriso: "Vocês conseguiram!"

Após sua partida, o que mais cresce a cada dia não é a saudade por ele, mas o amor.

“Nosso orgulho por termos um ao outro é impossível de definir. Meu pai é amplitude, é coletivo, é grande”, exclama a filha Natália.