Carlos Roberto Corrêa

1961 - 2020

Como ele dizia, era um "camaleão". Tão apaixonado pela vida que se reinventava sempre para continuar a viver.

Carlos Roberto era divorciado, pai de três filhos e um superavô de suas duas netinhas. Um eterno apaixonado pela vida. "Era nosso pai, mas também nosso filho, nosso estresse e nosso porto seguro", conta a filha Nathielie.

Nos últimos vinte anos de sua vida, lutou contra diversas enfermidades: doenças autoimunes, circulatórias, diabetes, pressão alta, depressão... Além disso, há alguns anos enfrentava idas e vindas aos hospitais, devido a uma infecção óssea, a osteomielite.

Mesmo com tantas internações e prognósticos difíceis, Carlos sempre estava lá, firme, buscando sua felicidade, dando a volta por cima com muita força e coragem. "Dentre as muitas coisas que poderíamos contar sobre nosso pai, dizer que era um homem forte, é a mais verdadeira de todas. Ele lutou! Lutou muito. Tinha sede de viver", diz uma orgulhosa Nathiele.

Ela conta que as duas netinhas, suas maiores alegrias, deram ao pai muita força nos momentos difíceis. Elas eram seu estímulo e, nos últimos dias de sua vida, foram elas, junto aos seus filhos, que ele escolheu ver em uma derradeira chamada de vídeo. Carlos não partiu sem se despedir dos seus. Certamente sentiu o amor de sua família até seus últimos momentos. E este amor só cresce.

"Ele dizia que venceria mais essa, porque em 2021, precisava comemorar os seus 60 anos. Infelizmente, esse sonho não se realizará. Cremos que Deus fez o melhor e que essa era a hora de sua partida, mas a dor continua aqui e continuará até se transformar somente em saudade. Te amaremos para sempre, nosso ogro favorito! Na eternidade, nos encontraremos", diz, emocionada, sua filha.