Carlos Roberto da Silva Amorim

1961 - 2021

Construiu muitos edifícios em vinte anos de vivência no Amapá.

Era apaixonado pelo trabalho, no qual estava rodeado de pessoas que o respeitavam e apreciavam sua amizade.

Mesmo quando não estava trabalhando como engenheiro civil mantinha a observação aguçada pelos lugares que passava, observando os detalhes das construções e visitando com muito gosto as lojas que vendiam os materiais que sempre utilizava em sua profissão.

Quando chegava do serviço ia logo colocar um sachê para o querido gatinho preto que conquistou lugar no coração da família e que era apelidado por ele de Pantera ou "Lorde Comandante".

Tinha enorme dedicação pela família e foi um segundo pai para muitos de seus sobrinhos.

Primeiro de 12 filhos a conseguir se graduar, sempre incentivava as filhas a estudar para adquirir conhecimento.

Amava ouvir o pop dos anos 80, como a dupla Pet Shop Boys, o baterista Phil Collins e as bandas Depeche Mode e Tears for Fears. Era também fã do cantor Beto Guedes.

Para ele, o lugar mais confortável do mundo era o sofá. Quando estava em casa, era lá que assistia aos programas favoritos de TV ao lado do companheiro Lorde.

"Era além de tudo um homem muito fofo! Isso todos os meus amigos diziam", conta uma de suas filhas, Viviane.

Era com bom humor e paciência, e com poucas palavras, que Carlos intervinha nos assuntos que achava necessário, sempre com amor, em conselhos inteligentes e com o gênio de pai amigo.

"Agora todos os cantos da cidade têm um pedaço dele, da sua disciplina e do traço extremamente metódico e organizado", conclui a filha Viviane.

Na engenharia da vida Carlos Roberto deixou seu nome, e será lembrado de maneira especial no olhar de cada pessoa em quem edificou seu afeto.