1942 - 2020
Parava tudo para assistir ao futebol - principalmente se o jogo fosse do querido Vasco da Gama.
Assim que ele nasceu, seus pais perceberam que seu nome deveria conter aquela data tão especial: ele veio ao mundo em um Domingo de Ramos!
Célio era bancário. Segundo sua companheira de vida, Marta, além da dedicação ao trabalho, suas maiores virtudes eram seu caráter inigualável e a sua imensa alegria de viver.
Ele amava futebol e sempre parava tudo para assistir aos jogos. Suas horas vagas eram dedicadas a isso, principalmente quando seu time do coração, o Vasco da Gama, estava em campo. Também se encantava com jornalismo — amava ler as notícias e assistir aos telejornais.
Célio tinha algumas manias que eram só dele, e a que mais faz falta para a esposa é a dele acordar sorrindo e cantando todas as manhãs. Todos o admiravam — ele colocava amor em tudo o que fazia. E suas maiores paixões tinham nome: Frederico e Felipe, seus filhos queridos.
É Marta quem conta: “No dia em que ele foi para o isolamento eu disse a ele: ‘Te amo!’ E ele me disse: ‘Não mais que eu’. Essas palavras ficarão para sempre guardadas em meu coração.”
"O Célio foi uma das melhores pessoas que já conheci. Honesto, gentil, bondoso e acima de tudo, muito feliz. Uma pessoa única, com quem tive o privilégio de conviver, de amar e ser amada. Eu fui muito feliz, obrigada! Eu te amo."
Célio foi um exemplo a ser seguido. Estará guardado na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo durante esses 78 anos. Sua missão foi cumprida com excelência.
Célio nasceu em Visconde do Rio Branco (MG) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 78 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela companheira de Célio, Marta. Este tributo foi apurado por Luma Garcia, editado por Luma Garcia, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 2 de março de 2022.