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Celso Manso Monteiro Vieira

1931 - 2020

Um homem que transbordava sensatez e mansidão. Ele amou demais - e só sabia amar assim.

Sempre bem-vestido, ainda que estivesse em casa, Celso gostava de estar bonito para si mesmo. Trajava sempre uma camisa de gola, bermuda com cinto e sapato social.

O competente engenheiro ferroviário também usufruía de uma inteligência impressionante e trabalhou por 30 anos na Rede Ferroviária Federal, onde se tornou muito querido e estimado por todos os seus antigos colegas de ofício.

Foi apaixonado por sua esposa, pelas três filhas, seis netos e dois bisnetos. Em todas as dificuldades, ele estava presente para ajudar e apoiar quem precisasse.

Em função da sua qualificação profissional, também podíamos o chamar de professor. Ele não só ensinava matemática e física para a família, mas também aos mais próximos, sem ganhar nada por isso, apenas porque compartilhar conhecimento lhe fazia bem.

As ciências exatas não eram as únicas especialidades de Celso. Com seu jeitinho “zen”, foi exemplo para muita gente, sendo PhD em apaziguar confrontos.

Em sua alimentação diária não podia faltar o suco de laranja matinal e a sopa de legumes noturna, além da dieta restritiva de açúcar e carboidrato - que não o impedia de tomar sua cervejinha nos finais de semana.

Só nos resta agradecer pelo homem esperto, honesto, calmo, responsável, carinhoso e sempre muito presente na vida de todos que foi.

Foram muitos momentos felizes e inesquecíveis.

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Amante de sua família, sensato e calmo em suas atitudes. Era especial para todos que o cercavam. Amava sua esposa, as três filhas, seis netos e dois bisnetos, como ninguém. Sempre zeloso, sentia-se responsável pela segurança de todos, o que lhe tirou muitas noites de sono. Estava sempre com eles apoiando em todas as dificuldades.

Profissional competente e respeitado trabalhou por 30 anos na Rede Ferroviária Federal, onde era querido e estimado por todos os seus antigos colegas de ofício. Além disso, muito em função de sua qualificação profissional, também era professor, já que ensinava todos de sua família e também outras pessoas mais próximas. Matemática e física eram suas especialidades e não recebia nada por isso, apenas porque ensinar lhe fazia bem.

O verdadeiro apaziguador de confrontos e inimigo das músicas de aniversário. Gostava de se vestir bem, mesmo que fosse para ficar em casa. Usava sempre camisa de gola, bermuda com cinto e sapato social. Não era regrado só com isso. Sua alimentação diária incluía obrigatoriamente o suco de laranja matinal e a sopa de legumes noturna. Além da dieta restritiva de açúcar e carboidrato que, na verdade, era para sua esposa. No entanto, a cervejinha nos finais de semana, assim como as caminhadas, não podiam faltar.

Fica a gratidão pelo homem inteligente, honesto, calmo, responsável, carinhoso e sempre muito presente na vida dos seus, que deixou como legado, importantes exemplos a serem seguidos. Afinal, foram muitos momentos felizes e inesquecíveis lembranças que só aumentam a saudade.

Nas palavras da filha Cristina, a despedida: "Descanse em paz! Siga com Deus e todo nosso amor no seu coração. Até algum dia."

Celso nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 88 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Celso, Cristina Maria Scalia Vieira de Noronha. Este tributo foi apurado por Carolina Barros Lopes, editado por , revisado por Monelise Vilela Pando e Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 7 de julho de 2020.