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Cícero Alves de Oliveira

1934 - 2020

Amava a simplicidade dos almoços de família na chácara, onde compartilhavam a mesa farta e deliciosas conversas.

Era teimoso que só, quando colocava uma coisa na cabeça, não havia quem o fizesse esquecer ou desistir. E, mesmo que por vezes pudesse até admitir que não tinha razão, jamais daria o braço a torcer. Sua maior virtude, no entanto, superava em muito esse "defeitinho" de ser teimoso, pois Cícero era um exemplo de humildade, em hipótese alguma seria capaz de destratar alguém, ou agir com arrogância ou soberba. Além disso, era a alegria em pessoa e amava viver com simplicidade.

Era uma pessoa de bom coração, que aonde quer que fosse era querido por todos. Foi casado com Dona Alice por sessenta anos, e dessa união vieram seis filhos: Adriano, Célio, Alci, Vera, Socorro e Cícero de Paula.Cuidou de todos os filhos, netos, e bisnetos. Fazia gosto em reunir a família na chácara, sentar à mesa com a família reunida para saborear um boa refeição e conversar. Aliás, suas maiores paixões na vida eram a família e sua mãezinha.

"Das inúmeras boa lembranças que tenho com meu avô, me traz alegria relembrar as viradas de ano que passei com ele!", conta a neta Evelly. E finaliza a homenagem com todo afeto: "Meu amor, meu único avô. Que ajudou a me criar, sou muito grata a Deus por ter tido a honra de conhecê-lo e poder amá-lo."

Cícero nasceu em Assaré (CE) e faleceu em Campo Grande (MS), aos 86 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela neta de Cícero, Evellyn. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso, editado por Ana Macarini, revisado por Ana Macarini e moderado por Ana Macarini em 10 de abril de 2022.