1949 - 2020
Um mineiro iluminado. Dono de um coração enorme e um sorriso cativante.
Trazia consigo uma paz que chegava a todos. Seu sorriso entregava toda a beleza que havia em seu coração. E nesse coração, sempre havia espaço para mais um.
O típico “mineiro que come quieto”. Era único na força, coragem e disposição para enfrentar os momentos da vida e trabalhar. Fruto do seu esforço era a loja que iria abrir, onde a simpatia com a “clientela” já era garantida.
Dentre as suas paixões, estava a família, que sempre vinha em primeiro lugar. Por mais de quarenta anos esteve ao lado da sua amada Ines. Juntos viveram, sonharam, compartilharam e tiveram três lindas filhas. Depois vieram os netos. E quando se viu, a família já estava gigante de amor e sorrisos.
“A partida da sua amada deixou uma saudade e um vazio enorme. Ele passou por vários momentos difíceis, mas sempre lutando pela família e pela vida. Até que um dia, ele passou mal e, sem querer incomodar, ficou quietinho, achando que não era nada grave. Quando percebemos, levamos para o hospital e de lá saiu apenas para eternizar em sua chácara. Nos braços da sua amada Ines”, conta a afilhada Elaine.
Seu otimismo se manteve até o fim. Mesmo em meio a dor, não deixou de acreditar. Ao longo da sua vida sempre ensinou a todos o valor das pequenas coisas. E é através delas, que ele seguirá se manifestando. Trazendo sempre um cadin da paz que transbordava em seu sorriso.
Claudio nasceu em Dores de Guanhães (MG) e faleceu em São Paulo (SP), aos 70 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela afilhada de Claudio, Elaine Chagas de Andrade Oliveira. Este tributo foi apurado por Viviane França, editado por Thiago Santos, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 24 de julho de 2020.