Claudio Ulysses Ferreira Coelho

1967 - 2021

Além de lecionar, compunha músicas, conquistava amigos e pregava a palavra de Deus.

Da mesma forma que seus pais e a irmã, Claudio cursou Contabilidade. Depois, apaixonado por números, formou-se em Ciências Contábeis tornando-se um professor universitário que lecionava em três faculdades de renome no Rio de Janeiro: Mackenzie, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Ibmec.

Seus talentos eram muitos. Desde pequeno, era sensível à música: tocava violão, baixo, teclado e bateria. Compunha letras e melodias e, como cantor, gravou um CD de músicas "gospel". Proferia palestras sobre vários assuntos e escreveu livros didáticos e de poesia.

Era evangélico e carismático ao extremo. Foi sempre muito amigo, muito querido pela família, pelos alunos, colegas professores, vizinhos e membros da Igreja que frequentou durante todos os anos de sua vida. Era extremamente atencioso com qualquer pessoa e todos o admiravam pelo jeito cordial e prestativo. Muito firme na fé, foi diácono, presbítero, pregador da Palavra e, ao lado da esposa, criou os filhos na mesma fé.

Genuinamente alegre e sempre sorridente, era raríssimo vê-lo aborrecido ou contrariado. Conta a mãe, Ely: “Como filho, Claudio era perfeito! Companheiro, respeitoso e compreensivo, jamais foi dormir aborrecido com algo. Em todos os momentos, demonstrava o amor que sentia por nós. Morou comigo até se casar, aos 25 anos e partilhávamos de muitos gostos iguais: quando era adolescente, me ensinou a gostar de Raul Seixas. Por influência do pai, torcia para o Vasco da Gama. Deixou apenas recordações maravilhosas"!

Ele era casado com Cláudia. Conheceram-se no colégio em que ela estudava quando ele foi substituir um colega por um bimestre e acabou se tornando seu professor. Construíram uma relação muito harmônica e permaneceram casados por vinte e oito anos. Seus muitos momentos felizes ficaram eternizados por meio de fotografias.

Cláudio foi um pai extremamente presente na vida dos filhos Daniel Vitor e Gabriel Elias. Era amoroso, atencioso, amava estar em família e fazia o impossível para ver todos felizes. Vivia buscando maneiras de reunir toda a família incluindo seus avós, tios, primos e amigos. Ele sempre gostou de mesa farta e boa comida e amava um churrasco. Gostava de casa cheia e também de passear, viajar ou passar os fins de semana na casa de algum familiar.

Ely finaliza a homenagem ao filho de forma saudosa e grata: “Pessoa inigualável. Como filho, foi perfeito. Viveu 53 anos de forma muito devotada e creio que realizou todos os seus sonhos. Agradeço a Deus por ter me dado um anjo como filho. Deus é bom demais! Deixou muitas saudades e será eterno no coração de todos que o conheceram".