1976 - 2020
Sempre sorridente e cuidadoso, foi responsável por organizar o chá de fraldas da prima-irmã.
Um bom filho, marido, pai, irmão, primo e sobrinho. “Clé foi a melhor pessoa que eu conheci: companheiro da esposa para tudo, solícito e amoroso com todos, não sabia falar ‘não’ para as pessoas”, descreve-o a prima Bruna.
Batalhador, Cleber adorava cozinhar. Estava vendendo suas produções: lanches, bolos, caldos. “Ele sempre me mandava as fotos e me perguntava se eu achava que venderia”, conta a prima.
Além de vender, fazia bolos e churrascos para a família. “Nas festas de família, se fosse churrasco, ele estaria na churrasqueira”, lembra Bruna.
Cleber também gostava muito de futebol. Era corintiano e brincava que um dia ainda daria uma camisa do Corinthians para a prima são-paulina.
Na gravidez de Bruna, foi ele quem organizou o chá de fraldas, ajudou-a com a decoração para o bebê, acompanhou-a em todos os exames finais e a levou ao hospital para o parto. “Ele me chamava de Bubu, dizia que me amava e que eu era a irmã mais nova dele. Era muito zeloso. Tinha um coração tão grande que quase não cabia no peito”, afirma Bruna.
Seu defeito, segundo ela, “foi não ser eterno”. Mas eternas serão as lembranças nos corações da família. Lembranças de cuidado, marcas de alegria que preenchem o vazio da ausência. “O mundo aqui ficou um pouco pior com a sua morte, mas o Céu ganhou um anjo protetor! Olhe sempre por nós, porque por aqui, sempre nos lembraremos de você. Te amaremos para sempre”, finaliza a prima Bruna.
Cleber nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 43 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela prima de Cleber, Bruna Fernandes Paoleschi. Este tributo foi apurado por -, editado por Denise Stefanoni, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 30 de outubro de 2020.