1976 - 2020
Não era professor, mas dava aulas de tolerância, generosidade e bom humor.
Cleber vivia o hoje, o aqui e o agora. Não fazia planos para o futuro. Mas possuía um passado encantador.
Fazia de sua vida uma experiência de alegria e um exercício de tolerância; diante das situações de conflito, colocava ataduras de panos quentes para aliviar as tensões.
Apostava no bom humor, "Rir e fazer rir eram algumas de suas habilidades", lembram com ternura os amigos Rui e Sandra. Sabia e gostava de fazer piadas e, mesmo diante das tribulações mais sérias, encontrava um jeito de descontrair.
Pessoa feliz e dono de um enorme coração, abrigava todo mundo em sua alma iluminada. Reunir a família e os amigos para um bom churrasco era uma de suas estratégias favoritas para celebrar a vida, a amizade e o amor.
Na cidade de Indaiatuba, no interior de São Paulo, onde morava, recebeu diversas homenagens graças ao exemplo de ser humano que foi. Tanto os familiares quanto os amigos e colegas dos hospitais onde trabalhava como radiologista, em Campinas, sentiram a partida precoce do querido Cleber.
Ficam as lembranças que são inúmeras e que foram vividas ao lado desse moço que era pura alegria, que no quesito "tolerância" era professor, que foi pai, filho, marido, irmão, tio, padrinho, amigo e esposo exemplar, um ser de luz que seguirá iluminando todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e de partilhar momentos de vida com ele.
Cleber nasceu em Ponta Grossa (PR) e faleceu em Indaiatuba (SP), aos 44 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelos amigos de Cleber, Rui e Sandra. Este tributo foi apurado por Larissa Paludo, editado por Cristina Marcondes, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 17 de dezembro de 2020.