INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Indaiatuba (SP)

Antônio Batista da Silva, 58 anos

Fizesse chuva ou fizesse sol, Antônio era quem comandava o tacho nos encontros familiares.

Antônio Vieira da Almeida, 75 anos

Contar piada era a marca registrada de Gaguinho.

Bruno Benedito Ribeiro, 30 anos

Dava força para os outros, uma força que nem ele possuía.

Cidemar Aparecido Gomes, 54 anos

Em uma romaria ou em um passeio a cavalo, lá estava o Mazinho.

Cleber Murici Alves, 44 anos

Não era professor, mas dava aulas de tolerância, generosidade e bom humor.

Cristiane Maria Marchesan Camilo, 50 anos

Viveu a melhor vida possível: amando com intensidade e incondicionalmente.

Erenice Macedo Pais, 74 anos

Altruísta e dona de uma fé fervorosa, amava rezar o terço.

Getúlio Mezine, 86 anos

Um homem de fé e coragem. Suas risadas ficarão para sempre na lembrança.

Isabel Cristina Dangelo Sianga, 52 anos

Em Indaiatuba, ninguém fazia bolos como a Bel.

Lourival de Lima, 84 anos

Tinha por hábito ir à lotérica todos os dias jogar na Mega-Sena, e de conversar com os amigos na praça.

Luci Cléa da Silva, 50 anos

Para ela, enfermeira apaixonada, todas as vidas tinham o mesmo valor.

Moisés Januário da Silva, 59 anos

Um homem de fé que levou mais de vinte anos para provar sua inocência e nunca desistiu de lutar por justiça.

Vanira dos Santos de Lima, 82 anos

Gostava de tomar chimarrão em boa companhia, apreciar o movimento da rua e bater papo com os passantes.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa