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Clóvis Feitoza da Silva

1978 - 2020

Era um grande homem que deixa um legado de alegria e amor.

Para os novos amigos ele era o Clovinho, para os antigos: Crovão.

"Clóvis era meu tio. Nossa diferença de idade era pequena, então fomos criados juntos, na casa da minha avó. Cresci ao lado dele e, mais que tio, ele era como se fosse um irmão. Na juventude, saíamos para os mesmos lugares e então, mais que um irmão, ele se tornou um grande amigo", relembra Katia.

Ele era jovem ainda, o caçula dentre oito irmãos. Amava churrasco e fazia peixes e comidas maravilhosas.

Teve três filhos. Os dois que ainda são pequenos agora perguntam: "Por que ele foi embora tão novo e não velhinho?", conta a sobrinha.

Era uma pessoa muito querida. Um cara brincalhão e amoroso que deixou apenas boas lembranças por onde passou. "Além dos três filhos, Clóvis deixou uma saudade e uma dor sem nome e sem tamanho, por partir assim. Parece que falta um pedaço de nós... Te amamos muito, tio Clóvis! Estará para sempre em nossos corações", finaliza Katia.

Clóvis nasceu em Americana (SP) e faleceu em Americana (SP), aos 42 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela sobrinha de Clóvis, Katia da Silva Garcia Alves e Lígia Franzin. Este texto foi apurado e escrito por Katia da Silva Garcia Alves, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 6 de novembro de 2020.