Conceição de Maria Rocha Farias

1942 - 2020

Enfermeira dedicada e amorosa, buscava padrinhos e madrinhas para presentearem as crianças que iam ao hospital.

Ela era a mãezona, que iluminava, ajudava e inspirava pessoas a procurarem vencer na vida. Enfermeira aposentada, sempre amou o que fazia. Em reconhecimento, ao se aposentar, recebeu homenagem dos profissionais do Hospital Municipal Paulino Werneck (HMPW), onde trabalhava.

Era aquela profissional que, ao se aproximar uma data comemorativa, como o Dia da Criança ou o Natal, transmitia seu amor através de ações. Buscava padrinhos e madrinhas para as crianças que iam ao hospital por rotinas de consulta, enxergando a carência no rostinho de cada uma e tentando fazer com que elas sorrissem ao receber uma roupinha e um brinquedo.

Conceição era o romantismo em pessoa: amava dançar ao som das músicas que embalaram sua juventude, na voz de Waldick Soriano, Nelson Gonçalves e outros.

Amava ver as pessoas bem e fazia tudo por elas. A certa altura da vida, o seu papel de mãe se inverteu: precisou ser cuidada pela filha devido a um diagnóstico de doença renal crônica.

Tatiana se ressente por não ter podido continuar oferecendo seus cuidados à mãe, sua amiga e parceira de vida, quando ela se internou contaminada pela Covid-19 e fala das saudades que ela deixou: “A saudade aumenta ainda mais, mas o que me conforta é saber que lá de cima ela continua a cuidar de nós. Sei que está em um cantinho especial assim como ela era e sempre será em minha vida. A falta é enorme, o vazio ficou, mas sempre terei viva na memória a pessoa ilumina que ela foi. Tenho certeza de que está no cantinho especial que Deus reservou para ela”.