1952 - 2020
Com a carinhosa desculpa de visitar os filhos e sobrinhos, Tia Keia vivia viajando e fazendo novas amizades.
Era professora a Dona Keia, apelido que ganhou para combinar com seu jeito simples e carinhoso de ser.
Conhecida por fazer gosto em cuidar das pessoas, visitar os amigos e viajar, sempre que fosse possível. As grandes paixões de sua vida foram o marido e os filhos. Tinha um amor incondicional por seu parceiro de jornada, o senhor Luis Novaes, ele era o dono do seu coração; depois de dez anos de casamento é que chegaram os filhos para completar a família: Lucas, Luize e Luan. Foi uma senhora muito querida por quem a conheceu, dado seu temperamento alegre e de fácil convivência.
Morava em São José dos Campos, e vivia passeando para visitar os sobrinhos e os filhos, domicialiados em Belém, Brasília e Rio de Janeiro; ou seja, lugar para passear era o que não faltava. Sua maior virtude era ter uma alma capaz de amar a todos.
"Ela era a minha tia querida!", conta o sobrinho Erlon, e segue com as memórias... "Lembro de um tempo, quando eu ainda era pequeno. Minha mãe teve seis filhos e na hora do almoço, meu tio e ela vinham também almoçar conosco e ajudar a criançada a ir pra escola. Ela ajudou muito minha mãe, afinal eram seis crianças para dar conta."
Keia fez bons e verdadeiros amigos em Belém que faziam questão de visitá-la sempre em São José dos Campos. Todos têm lembranças de passagens vividas ao longo dessa mulher que gostava demais de curtir a vida com alegria e festas.
Nessas ocasiões, Tia Keia costuma brindar a todos com sua célebre frase: "Vai dar tudo certo e vamos comemorar!"
Creuza nasceu em Belém (PA) e faleceu em São José dos Campos (SP), aos 68 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo sobrinho de Creuza, Erlon Nery Chaves. Este tributo foi apurado por Ana Macarini, editado por Ana Macarini, revisado por Ana Macarini e moderado por Ana Macarini em 29 de março de 2022.