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Dante Nicola La Rocca

1942 - 2020

Eternizou risadas, boas recordações e histórias que sempre farão a família e os amigos sorrirem.

Dante nasceu na Zona da Mata de Minas Gerais, em 17 de abril de 1942 e, desde menino, já mostrava a que veio: eternizar risadas! Entre algumas lembranças da infância, contam que uma vez ele fugiu do seminário durante a madrugada e apareceu na porta de casa, surpreendendo a todos. Em outra ocasião, avisou aos pais, Mariuccia e Nicola, que só tomaria uma injeção se ganhasse um violão. E ele ganhou!

Durante boa parte da vida, trabalhou como comerciante. Teve armazém de cereais, padaria, lotérica, hotel, lanchonete e um bar, que se chamava Joven's bar. E não era à toa. Assim era o espírito dele.

Seu Chaca ou Zuza, como era conhecido por alguns, foi autor de refrãos e paródias que se eternizaram entre a família e os amigos, e das piadas que, mesmo repetidas e antigas, não perdiam a graça quando vindas dele.

Ele era o cara engraçado. E o artigo é assim mesmo, definido, "O"! O jeito, as histórias, as danças, os encontros sempre rendiam risadas para pelo menos uma semana ou até uma próxima reunião.

Dante deixa os filhos Dantinho, Daniello, Geisinha e Darlan; os netos Pedro Arthur, Bruninho, Mariana, Felipe, Laurinha, Eyshilla e Maria Cecília; uma família saudosa, incontáveis amigos e histórias que sempre nos fará rir.

Dante nasceu em Ubá (MG) e faleceu em Belo Horizonte (MG), aos 78 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo sobrinho de Dante, Frederico Nicola La Rocca. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Mateus Teixeira e moderado por Rayane Urani em 13 de janeiro de 2021.