1954 - 2020
Ele jurava não ligar pra futebol, mas a verdade é que não perdia um jogo sequer.
Conhece alguém que dizia não se importar com futebol, mas que quase infartava sempre que assistia aos jogos de futebol do Brasil e do Corinthians? Este era o Dário. Por isto, também conhecido como “não ligo pra futebol, não”.
Apaixonado pela família, homem de coração bom, pai maravilhoso, tinha a facilidade de fazer novos amigos e adorava contar histórias. Algumas destas histórias, Dário fazia questão de repetir para quem quisesse ouvir, como as histórias de suas viagens para Argentina e Bahia.
Tinha muito medo de altura, mas isto não o impediu de andar no bondinho do Corcovado, que leva até a imagem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. “Mas, quando chegou lá, ele sentiu tanto medo, que ficou virado para o Cristo Redentor, não conseguia olhar a paisagem. Até hoje, falamos que ele ficou grudado nos pés do Cristo com medinho”, relembra sua filha, Miriam. O mesmo medo de altura fazia com que Dário, em suas viagens de avião, passasse todo o tempo conversando para disfarçar.
Dário priorizava as pessoas que amava e viveu a vida com alegria, sempre rindo, ao lado de sua esposa, Célia, de seus filhos, Miriam, Henrique e Artur, e de amigos, que sempre tinha por perto.
Dário nasceu Uraí (PR) e faleceu São Paulo (SP), aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.
Jornalista desta história Fernanda Queiroz Rivelli, em entrevista feita com filha Miriam Theodoro Pinaffo, em 22 de maio de 2020.