1974 - 2020
Ativo nas favelas, nos projetos sociais e esportivos de São Paulo, Bola era produtor da Família Sabotage.
Diego tinha o tamanho do seu amor.
Pai solteiro de seis filhos, ainda cuidava do time de futebol e das ações sociais dentro da Favela, em São Paulo. Já havia corrido grandes riscos na vida louca. Então, após a morte de seu irmão, Sabotage, dedicou-se ao resgate jovem e familiar.
Bola, como era conhecido em todas as periferias e campos de várzea, decidiu que nesta pandemia era necessário alimentar os esquecidos da Cracolândia de São Paulo. E, numa destas idas e vindas, seu coração de leão não aguentou.
Foi contaminado e partiu, em poucas horas... Fica um buraco na alma dos sortudos que conviveram com seu sorriso amável e que “primeiramente, sempre dava um forte abraço”, como ele mesmo dizia. Um abraço que vai fazer falta a milhares de pessoas.
Daqui, Diego, uma só certeza: honraremos seu legado, junto ao Maestro.
Vai em paz, nosso mestre!
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Diego era um cara de grandes formas! Grandes abraços, grandes sorrisos e muita disposição para ajudar a sua comunidade.
Depois de perder seu melhor amigo para uma tragédia, o Sabotage, tornou-se o alicerce de todos naquela comunidade. Fundou um time de futebol, implantou projetos sociais e dava suporte emocional a todos que precisavam.
Bola, como era conhecido nas ruas de SP, decidiu estender o amor aos “esquecidos” da Cracolândia, e numa das idas acabou se contaminando.
Além dos seis filhos, Diego deixou irmãos, mãe, familiares e amigos — Todos órfãos de sua luz...
Por aqui, restaram saudades avassaladoras e a promessa de que seu legado seguirá, junto ao Maestro!
Vai em paz, Treinador!
Diego nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 46 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido por parceiros, amigos e colegas de vida de Diego, Karina Spinoza e Tamires Rocha. Este texto foi apurado e escrito por Karina Spinoza, revisado por Lígia Franzin e moderado por Gabriela Veiga em 26 de junho de 2020.