1932 - 2020
Cultivava as roseiras do bairro onde morava.
Dona Dionéa, como era conhecida, era uma dedicada feirante do Rio de Janeiro. Com a aposentadoria, ocupava seu tempo cuidando de rosas no jardim do bairro.
Era também uma pessoa muito religiosa: ia a missas, procissões e viajava para visitar o Santuário de Aparecida. Tinha por hábito cantarolar músicas do Padre Marcelo Rossi.
Foi casada apenas uma vez e durante pouco tempo, pois seu marido faleceu. Dessa união, nasceram os filhos Gilmar e Marcos, que eram encantados pela mãe. Para educar e manter as duas crianças, Dionéa passou por momentos difíceis, trabalhando sozinha na roça. No entanto, com seu esforço e dedicação, garantiu que pudessem crescer com saúde e dignidade.
Nas palavras da neta Izadora, a avó "era uma mulher virtuosa!"
Dionéa nasceu em Alcântara (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 88 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela neta de Dionéa, Izadora Neves. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Alexandre Ramos Costa, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 21 de agosto de 2021.