1973 - 2020
Sonhou e ensinou a sonhar, a acreditar e a manter a fé em Deus.
Filho de Rita e José, recebeu o nome de Divino Eterno por causa de uma promessa feita ao Divino Pai Eterno. Por ser o caçula, dos 15 filhos, a gestação era de grande risco para ele e para a mãe e, se tudo ocorresse bem, receberia o nome em homenagem à grande devoção!
Ele era alegre, positivo e tinha uma fé inabalável! Também tinha muita paciência e era calmo, sempre pensava em todo mundo. No trabalho era dedicado, muito comunicativo, comprometido e honesto. Era esforçado e nunca deixou faltar nada para a família.
Divino amava cozinhar, estar reunido com os amigos e familiares, ter a mesa farta e agradar todos. Tudo para ele era festa, churrasco e uma boa roda de conversa e alegria — gostava de estar reunido com quem amava!
Raquel, sua esposa, comenta: "Não há uma palavra que realmente descreva o quão incrível ele era, palavra que mostre o quanto sempre batalhou para dar o melhor a sua família; era um ponto de paz, calmo, sempre tinha a paciência de ouvir e sempre dava os melhores conselhos e os melhores abraços; protetor, ele tinha uma fala que nos erguia nos momentos de fraqueza, 'Tenha fé e entregue nas mãos de Deus', ele dizia. Ensinou sobre honestidade, falava para cada um dar o melhor de si, mesmo que ninguém reparasse, pois tinha Alguém que olhava e iria recompensar o feito! Era conhecido, por onde andava sempre tinha um amigo, alguém que o admirava por sua compaixão, lealdade e integridade!"
Dar conforto à família e poder ter seu próprio negócio eram os maiores desejos dele, que ainda queria ter sua padaria, com pães e bolos caseiros.
Divino era um esposo maravilhoso, um pai dedicado e amoroso. Deixou como herança o grande exemplo que era como homem, como marido, como pai, como filho, como irmão, como tio, como ser humano fantástico! Humilde, ensinou a amar, a ajudar o próximo e a compartilhar tudo, sem esperar nada em troca. Carinhoso e muito querido, moveu inúmeras pessoas a rezar por sua recuperação, levou consigo um pedacinho de cada um que o amava e o respeitava!
"Ele tinha muito medo da morte e de espíritos 'mal-assombrados', mas adorava assustar as pessoas", conta a filha Maria Rita. Apaixonado em professar a fé e levar a Boa-Nova de Deus para quem precisava, tinha zelo com a Palavra e com as coisas de Deus. Para ele, este amor tinha que ser vivido de perto, por isso hoje temos a certeza de que, feliz, ele vive com Deus!
"Era um homem de sonhos, nos ensinou a sonhar e a acreditar. Hoje só posso sonhar que um dia iremos nos reencontrar", diz Raquel, que finaliza em nome dos filhos e com muito amor: "Obrigada por tudo!"
"Combati um bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé", 2 Timóteo 4:7-8
Divino nasceu em São Luís de Montes Belos (GO) e faleceu em São Bernardo do Campo (SP), aos 46 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa e pelos filhos de Divino, Raquel, Maria Rita e Douglas. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Lígia Franzin, revisado por Lícia Zanol e moderado por Rayane Urani em 8 de outubro de 2020.