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Do Carmo de Souza Azevedo

1968 - 2021

Amava ficar em zona rural, mexendo nas plantações e em contato com os animais.

A família foi prioridade para a Do Carmo a vida inteira. Mãe da Taís, sempre se fez presente, muito atenciosa e dedicada. "Minha maior lembrança da infância com ela eram as refeições, cozinhava muito bem, lembro de nossos momentos juntas, brincando ou enquanto eu a assistia nos afazeres da casa", conta Tais.

Conheceu seu marido nos anos 90, quando ambos eram moradores de uma cidade pequena. Durante seus horários livres, Do Carmo se dedicava a cuidar das plantas que tinha em seu jardim, sua casa era repleta delas. Amava ir à Minas Gerais, sua Cidade natal, para rever sua família, ficar em zona rural, mexendo nas plantações e em contato com os animais. Amava estar na terra e toda a sensação que a área verde a proporcionava. "O maior legado da minha mãe, foi ser uma presença abundante para todos. Tinha uma personalidade forte, era marcante para quem a conhecia", rememora.

Sempre disposta a ajudar quem precisasse, fazia questão de ter seu trabalho e executá-lo da melhor forma. Do Carmo era doméstica, uma profissional muito querida pelos seus patrões, trabalhou por 10 anos com a mesma família. "Foi super dedicada, nunca faltava. E, seus patrões e os filhos deles, tinham um carinho enorme por ela", diz sua filha.

Do Carmo com seu jeitinho único, deixa uma trajetória de dedicação e afeto para os que tiveram a sorte de conhecê-la.

Do nasceu em Carbonita (MG) e faleceu em São Paulo (SP), aos 52 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Do, Tais de Souza Azevedo Garcia. Este tributo foi apurado por Luma Garcia, editado por Luma Garcia, revisado por Magaly Alves da Silva Martins e moderado por Rayane Urani em 20 de dezembro de 2021.