1961 - 2020
Um ótimo taxista, dirigia como ninguém.
Gostava de estar com a família e com os amigos, e se divertia tirando fotos. Falava muito alto, brincalhão, adorava colocar apelido nas pessoas. Todas as pessoas que conviveram com ele, têm, no mínimo, alguma lembrança engraçada para contar. Era a felicidade em forma de gente.
Era amigo para todas as horas. Não media esforços nem encontrava dificuldades quando o assunto era ajudar os amigos. Tinha um caráter maravilhoso e um carisma único. Um sorriso largo no rosto e uma simplicidade ímpar sempre acompanhavam Edimilson.
Amava ser taxista. Quando criança, dizia que ia ser “dirijô” e conseguiu. Tornou-se um ótimo motorista. Era a sua vocação.
Na família, era o socorro de todos, o melhor amigo de todos. Ele era a pessoa que animava as festas e encontros de família, falando alto, zoando todas as pessoas. Era a alegria das festas.
Excelente marido, tio, irmão, amigo, padrinho. Dizia que ia ganhar na loteria e mandar todo mundo pra Dubai, nos Emirados Árabes. Gostava de sonhar.
Edimilson deixa um táxi cheio de histórias e uma família cheia de saudade. A viagem para Dubai vai ter que esperar. Os apelidos não têm mais tanta graça. A felicidade, em forma de gente, foi ser motorista em outro lugar.
Edimilson nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 56 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelas sobrinhas de Edimilson, Ariane Cristine Souza da Silva e Renata Lima de Souza . Este texto foi apurado e escrito por jornalista Bárbara Aparecida Alves Queiroz, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 31 de agosto de 2020.