1943 - 2020
Vovó Nininha de pequena não tinha nada: era uma grande mulher cujo olhar transmitia amor e serenidade.
Francielle conta que a avó, que ela chamava carinhosamente de Nininha, foi "a pessoa mais doce" que já conheceu.
Guerreira, Edna criou sozinha os cinco filhos. Estava o tempo todo com o sorriso estampado no rosto e, mesmo diante dos problemas, demonstrava tranquilidade e equilíbrio.
Além de muito fiel à obra de Deus, sempre ajudava quem necessitava. Não à toa, era tão querida por onde passava.
Gostava demais de costurar, ir à missa e ajudar na igreja. Cozinheira de mão-cheia, não adiantava ensinar passo a passo suas receitas de angu à baiana e de carne de panela, pois iguais aos dela ninguém conseguia fazer.
Sempre gostou de contar uma boa história, principalmente aos netos. Amava estar com a família por perto.
Pequena na estatura, vovó Nininha era enorme em amor, paciência e serenidade.
Edna nasceu em Belo Horizonte (MG) e faleceu em Belo Horizonte (MG), aos 77 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela neta de Edna, Francielle Camila de Moura Brandão. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Paola Mariz e moderado por Lígia Franzin em 30 de março de 2021.