1964 - 2021
Sua paixão pela natureza e fascínio pelas flores o levavam a se autodeclarar como 'Um Homem Flor'.
Enviava flores para os amigos em todas as ocasiões e até mesmo como figurinhas nas redes sociais.
Amante das artes, não cansava de espalhar belezas. Tinha como hábito celebrar cada ano que se encerrava escrevendo cartas para os amigos. Elas chegavam sempre acompanhadas de uma foto sua, uma mensagem, às vezes um poema ou uma música. Era sempre algo que marcava o ano para ele.
Gostava de dividir suas alegrias. Todos os anos viajava para um lugar diferente e compartilhava suas descobertas, suas alegrias, enviando postais e trazendo lembranças. Queria levar todos consigo e, como não era possível, dividia tudo que havia vivenciado.
Estudioso, Edvaldo era formado em Pedagogia, Mestre em Ciências Sociais e estava fazendo um doutorado em Educação. Era um professor encantador de pessoas, acreditava na juventude e lutava para que uma educação de qualidade fosse acessível para todos.
Milene, sua prima, conta como ele era amoroso: “A família era seu pilar. Era completamente dedicado aos sobrinhos, tio babão, tio-vô que se tornava criança ao lado dos sobrinhos netos que chegavam e foi para ele muito difícil lidar com tempos de distanciamento e abraços proibidos.
Era uma pessoa de abraços e os seus eram intensos, únicos e fortes. "Estava sempre sorrindo e é assim que guardaremos sua imagem. Sorrindo e nos abraçando!”
Edvaldo nasceu em Arapiraca (AL) e faleceu em Arapiraca (AL), aos 56 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela prima de Edvaldo, Milena Ferreira de Albuquerque Sena. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Rayane Urani em 21 de novembro de 2023.