INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Arapiraca (AL)

Albanisia Vieira Tavares, 44 anos

Tinha o dom de cativar as pessoas e era muito amorosa.

Cícero Márcio da Silva Pontes, 48 anos

Seus cozidos na panela de barro, fumegando sobre o fogão a lenha, eram de dar água na boca.

Djalma Teixeira de Mendonça, 51 anos

Conhecido por muitos pela sua forma única de bradar: Ô Glória!

Edvaldo Albuquerque dos Santos, 56 anos

Sua paixão pela natureza e fascínio pelas flores o levavam a se autodeclarar como 'Um Homem Flor'.

Flaviano Henrique Mendes Lima, 52 anos

"E as novidades?" Se você alguma vez você ouviu isso dele, significa que ele realmente se importava com você.

Iza Eleuza de Castro Silva, 37 anos

"Vamos sair, que o tempo é curto", dizia depois de longos plantões no hospital.

João Marinho da Silva, 84 anos

Todas as manhãs, antes mesmo do nascer do sol, fazia suas orações em intenção a toda família.

José Barbosa de Macedo, 54 anos

"O grande barato da vida é ser feliz!" era o que ele mais dizia.

José Edson de Godoi, 52 anos

Para aliviar a tensão do grupo, antes do show do amado coral, valia até uma performance de peruca ruiva.

José Edvaldo da Silva, 65 anos

– "Eu não sou seu pariceiro! Cadê a bênção?", costumava dizer.

José Hélder Melo Lima, 63 anos

Dedicado à família e solidário à comunidade. Onde ele estava, sua alegria e carisma atraíam a atenção.

Josefa de Sousa Silva, 80 anos

De coração enorme, sempre soube ver alegria nas coisas simples da vida.

Josefa Severo da Silva, 61 anos

A porta da casa estava sempre aberta; na mesa, um bolo quentinho era rotina.

Linaldo Malaquias dos Anjos, 52 anos

A magia da leitura subtraía seus cansaços e tornava concretas as viagens mais fantásticas.

Lindomar José da Silva, 45 anos

Churrasqueiro oficial da família, era ouvindo Zezé Di Camargo e Luciano que temperava a carne servida com amor.

Lourdes Peixoto da Silva, 64 anos

A coragem a fez superar as derrotas sem perder o ânimo; a força e a solidariedade a tornaram uma referência.

Luiza Adalgiza Magalhães de Oliveira, 73 anos

Doce e serena, ensinou os sobrinhos a ler no quintal de casa. Gostava de jogar dominó com os netos.

Maria Cícera Correia da Silva, 64 anos

Com passos sempre guiados pela fé, foi o maior exemplo da vida dos filhos.

Maria de Fátima Alves Duarte, 53 anos

A família era o bem mais precioso para ela. Cuidava de todos, mas não esquecia de si.

Mônica Malaquias dos Anjos, 59 anos

Uma luz que deixava iluminada a vida de todos.

Ronaldo Teixeira da Silva, 52 anos

Era um pai amoroso não só para os filhos, mas para qualquer pessoa que cruzasse seu caminho

Thiago Farias Santos, 36 anos

Era admirado pelo senso de responsabilidade e acolhimento com o próximo.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa