Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Tinha o dom de cativar as pessoas e era muito amorosa.
Seus cozidos na panela de barro, fumegando sobre o fogão a lenha, eram de dar água na boca.
Conhecido por muitos pela sua forma única de bradar: Ô Glória!
Sua paixão pela natureza e fascínio pelas flores o levavam a se autodeclarar como 'Um Homem Flor'.
"E as novidades?" Se você alguma vez você ouviu isso dele, significa que ele realmente se importava com você.
"Vamos sair, que o tempo é curto", dizia depois de longos plantões no hospital.
Todas as manhãs, antes mesmo do nascer do sol, fazia suas orações em intenção a toda família.
"O grande barato da vida é ser feliz!" era o que ele mais dizia.
Para aliviar a tensão do grupo, antes do show do amado coral, valia até uma performance de peruca ruiva.
– "Eu não sou seu pariceiro! Cadê a bênção?", costumava dizer.
Dedicado à família e solidário à comunidade. Onde ele estava, sua alegria e carisma atraíam a atenção.
De coração enorme, sempre soube ver alegria nas coisas simples da vida.
A porta da casa estava sempre aberta; na mesa, um bolo quentinho era rotina.
A magia da leitura subtraía seus cansaços e tornava concretas as viagens mais fantásticas.
Churrasqueiro oficial da família, era ouvindo Zezé Di Camargo e Luciano que temperava a carne servida com amor.
A coragem a fez superar as derrotas sem perder o ânimo; a força e a solidariedade a tornaram uma referência.
Doce e serena, ensinou os sobrinhos a ler no quintal de casa. Gostava de jogar dominó com os netos.
Com passos sempre guiados pela fé, foi o maior exemplo da vida dos filhos.
A família era o bem mais precioso para ela. Cuidava de todos, mas não esquecia de si.
Uma luz que deixava iluminada a vida de todos.
Era um pai amoroso não só para os filhos, mas para qualquer pessoa que cruzasse seu caminho
Era admirado pelo senso de responsabilidade e acolhimento com o próximo.