1949 - 2020
Taxista e dono de uma risada marota, conhecia cada canto da cidade como se fosse seu bairro.
Edvaldo era um cara muito carismático e divertido. Gostava de contar boas histórias, principalmente as dos outros. As dele, guardava para si. Tinha uma risadinha marota e sempre uma resposta para tudo. Era sabido que só ele.
O mais velho entre seus irmãos, cuidou de todos quando criança. Ele era pai de Alexandre e Vanessa. Casou-se com Yolanda, com quem teve o terceiro filho: Alisson. O filho mais novo o chamava, carinhosamente, de Chapolin e Corujito.
Era um avô carinhoso e atencioso com os netos Mathias, Cadu e Ágatha. Sempre mandava mensagens perguntando como seus descendentes estavam.
Teve várias profissões ao longo da vida. A última que exerceu foi a de taxista. Conhecia a cidade como ninguém.
Edvaldo era acolhedor, trazia as pessoas para o coração, cativava e criava raízes com cada uma delas. Era amigo e referência da família.
"Foram vinte e quatro dias de internação, lutando e sempre dizendo que estava tudo bem, que era um dia de cada vez. Deixou uma saudade do tamanho do Universo!", disse a nora Gleica.
Edvaldo nasceu em Itaberaba (BA) e faleceu em São Paulo (SP), aos 70 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela nora de Edvaldo, Gleica Aparecida Pimentel. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Raiane Cardoso, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 21 de dezembro de 2021.