1990 - 2020
Um amado anjo que só queria prestar sua valiosa ajuda e curtir suas paixões. Um sorriso de luz que fará falta.
Edwilton foi mais um dos inúmeros guerreiros na linha de frente contra uma luta desleal. Um enfermeiro jovem que não media esforços para ajudar o próximo.
Não é exagero dizer que esse menino era um anjo do bem. Tanto que recebeu homenagens pelo trato e gentileza com que tratava seus pacientes. Além dos amigos, claro, por quem era adorado. Seu sorriso era luz na vida de quem cruzava seu caminho.
Em família, esse homem, com ainda tanto caminho a seguir, era o Edwil. O filho do Seu Raimundo e da Dona Deogete. Ele estava prestes a completar 30 anos.
Alegre, receptivo e acolhedor, tinha o hábito de enviar, tanto no grupo de mensagens da família, quanto nas redes sociais, a mensagem: "Bom dia, povo amigo, bom dia, povo guerreiro", conta a prima Ana Paula.
Edwil adorava cozinhar para a família e os amigos. Conhecer novos lugares também era um grande prazer e ele curtia compartilhar, nas redes sociais, as experiências e felicidades.
A prima explica que eles não eram muito próximos, até pela diferença de idade. Mas essa questão não a fazia ver Edwil com menos carinho, pois sempre que o encontrava, até mesmo eventualmente, na rua, o primo era simpático, animado e muito acolhedor.
"Uma pessoa cheia de qualidades", resume Ana Paula, para quem nem mesmo a falta da convivência diária impediu que sentisse a dor e a saudade de alguém que partiu tão cedo.
Edwil deixa, certamente, um vazio no peito de suas duas grandes paixões: o sobrinho Isaac e a irmã Nathalya. Que mais essa linda homenagem prestada e as lembranças gostosas desse anjo, confortem a todos.
Edwilton nasceu em Macapá (AP) e faleceu em Macapá (AP), aos 29 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela prima de Edwilton, Ana Paula Leite da Silva. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Denise Pereira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de setembro de 2020.