Elisa Fátima de Queiroz André

1953 - 2020

Com sua alegria contagiante, foi a melhor companheira de viagem.

Elisa Fátima era viúva de Clever Braga, o grande amor de sua vida. Tiveram dois filhos: Clever Junior e Henedina Maria, além de um netinho. Segundo a prima Jurema, Elisa Fátima “se realizou como avó, amava passar o tempo com o neto e com os filhos. Era uma mãe e avó extremosa, dedicada e preocupada".

Além da família, sua outra grande paixão era os animais. “Ela estava sempre em defesa daqueles bichinhos que encontrava”, conta Jurema.

Foi professora do ensino infantil, alfabetizando crianças pequenas. Afirma Jurema que a prima era “generosa e de alma bondosa, tendo uma convivência harmoniosa com todos”.

Essa convivência era sempre positiva e alegre. “Dona de uma simpatia ímpar, de um sorriso contagiante, ela estava sempre de bem com a vida. Cativava qualquer pessoa que encontrava em seu caminho”, relembra a prima.

Elisa Fátima era apaixonada por viajar, conhecer lugares novos e desbravar o mundo. “Era minha companheira de viagens e histórias inesquecíveis”, conta Jurema, que recorda o dia em que as duas estavam no aeroporto, conversando sobre as pessoas que conseguiam perder o voo já estando no local - justamente o que aconteceu com as duas. "Com quem vou perder um voo, estando no aeroporto, conversando sobre como existiam pessoas que conseguiam perder o voo estando dentro do aeroporto?! E ainda tivemos que dormir na salinha vip, para não termos que voltar para casa e nossos familiares descobrirem!"

A prima relata que, quando as duas se encontravam, era uma verdadeira festa: “ficávamos comendo pipoca, que ela adorava, jogando conversa fora e rindo de tudo. Como ríamos enquanto estávamos juntas... Ela estava sempre de bom humor! Com suas histórias engraçadas, muitas vezes nem conseguia esperar engolir a comida para conversar, sendo memoráveis seus engasgos cheios de risadas!”

Devota de Nossa Senhora de Fátima, foi feliz na fé, na família, nas viagens. E, enfim, na vida. Por isso, desejava e cuidava para aqueles que amava também fossem felizes.

Com a lembrança da alegria estampada no rosto de Elisa Fátima e com a esperança de uma viagem de reencontro, a prima Jurema se despede:

“Minha prima, minha comadre, minha irmã que não tive,
Só nos resta viver com a saudade até nos reencontrarmos. Até um dia!
Eu te amo!
Sua prima Jurema.”