Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Era uma mulher forte, com muita fé em Deus, vontade de viver e um amor imensurável pela família.
Ele se transformava em alegria para que ninguém ficasse triste.
A criança que habitava dentro dele o fez aproveitar a vida intensamente.
Se você tivesse que escolher alguém para ser o camisa 10 do time, certamente escolheria o Rochinha.
Apaixonado por futebol, ouvia os jogos pelo rádio. Viveu a sabedoria da vida simples e dedicada à família.
O abraço forte, o sorriso cativante e o enorme coração são marcas que nunca serão apagadas das memórias dos seus.
Era médico e seu cuidado já começava na sala de espera. Tratava de corações, mas também da alma dos pacientes.
Confundia os nomes dos filhos com os dos netos. Amor não faltava nos almoços de domingo.
Enfermeira dedicada e orgulhosa, escolheu seguir atuando, mesmo depois de aposentada. Doou-se por amor à profissão.
Nada fugia ao controle de sua agenda. Todo dia era dia de lembrar de algo ou alguém, ter boas memórias.
Um ser cheio de bondade, capaz de tirar de si para doar ao outro. Para muitos, o Scooby!
Dona Bi fazia crochê, gostava de futebol e ouvia moda de viola todos os dias de manhã no rádio.
Doutor em preencher com sorrisos os dias de amigos e familiares.
Era sabedoria e humildade. Médico do corpo e da alma. Anjo da guarda de sua família e pacientes.
Era uma senhorinha doce que espalhava chocolates pela casa e beijava a imagem de Nossa Senhora antes de dormir.
A severidade da vida não lhe tirou a alegria com que seu povo existe e resiste.