INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Ribeirão Preto (SP)

Ada de Almeida Laurenti, 90 anos

Era uma mulher forte, com muita fé em Deus, vontade de viver e um amor imensurável pela família.

Ana Lucia de Camargo Pereira Pantozzi, 75 anos

Plantou sementes de amor e conhecimento em todos que passaram por seu caminho.

Anderson Gambassi Gonçalves, 50 anos

Era um mestre em cartas, jogava poker profissionalmente em sua cidade.

Antônio Velloso Macedo, 75 anos

Ele se transformava em alegria para que ninguém ficasse triste.

Benedito Herculino de Oliveira, 85 anos

A criança que habitava dentro dele o fez aproveitar a vida intensamente.

David Caturelli, 60 anos

Ele tinha a sabedoria do tempo que não se mede pelas horas.

Edson de Melo, 66 anos

O pastor de cabelos brancos que deixou aos seus um legado de fé e solidariedade; Edinho realizou.

Elisa Fátima de Queiroz André, 66 anos

Com sua alegria contagiante, foi a melhor companheira de viagem.

Eugênio Rocha de Andrade, 76 anos

Se você tivesse que escolher alguém para ser o camisa 10 do time, certamente escolheria o Rochinha.

Flavia Bianca Miasson Primo, 40 anos

Por sua fé, generosidade e prestatividade, tornou-se especial na vida de todos.

Hélio Francisco da Silva, 83 anos

Apaixonado por futebol, ouvia os jogos pelo rádio. Viveu a sabedoria da vida simples e dedicada à família.

Idelson Costa Cordeiro, 74 anos

O abraço forte, o sorriso cativante e o enorme coração são marcas que nunca serão apagadas das memórias dos seus.

João José Carneiro, 78 anos

Era médico e seu cuidado já começava na sala de espera. Tratava de corações, mas também da alma dos pacientes.

Laura Fontani Machado, 89 anos

Confundia os nomes dos filhos com os dos netos. Amor não faltava nos almoços de domingo.

Luciana Aparecida Candido dos Santos, 49 anos

Enfermeira dedicada e orgulhosa, escolheu seguir atuando, mesmo depois de aposentada. Doou-se por amor à profissão.

Maicon da Silva Felgueiras, 30 anos

No seu negócio, Maicon criava deliciosas receitas. Fora dele, juntava os amigos para cantar e tocar violão.

Marcello Soares Catunda, 91 anos

Nada fugia ao controle de sua agenda. Todo dia era dia de lembrar de algo ou alguém, ter boas memórias.

Marcus Marasco, 63 anos

Um ser cheio de bondade, capaz de tirar de si para doar ao outro. Para muitos, o Scooby!

Maria do Carmo Medeiros da Silva, 83 anos

Dona Bi fazia crochê, gostava de futebol e ouvia moda de viola todos os dias de manhã no rádio.

Rubens Aida da Silveira, 79 anos

Doutor em preencher com sorrisos os dias de amigos e familiares.

Sebastião de Souza Castro, 89 anos

Gostava de alegrar as reuniões em família com seu inseparável acordeom, instrumento que aprendeu a tocar sozinho.

Sebastião Machado Lemos, 63 anos

Dono de coração puro, era trabalhador e muito apegado à família.

Sérgio Ozaki, 66 anos

Era sabedoria e humildade. Médico do corpo e da alma. Anjo da guarda de sua família e pacientes.

Tadeu Fernando de Paiva, 56 anos

Homem de nobres talentos e simples amores, Tadeu floriu o coração daqueles que partilharam a vida com ele.

Teresinha Carlota de Souza da Silveira Vita, 86 anos

Era uma senhorinha doce que espalhava chocolates pela casa e beijava a imagem de Nossa Senhora antes de dormir.

Valdir Couto Benedetti, 57 anos

Com ele não havia lugar para tédio ou mau humor. A irmã não se lembra de tê-lo visto triste na vida.

Valtemir Lima de Jesus, 50 anos

Herdeiro de um saber ancestral: reformar pianos.

Vanderson Munari, 45 anos

Alegre e de riso contagiante, arrasava na cozinha, preparando as mais apetitosas coxinhas para sua amada Vanessa.

Vanildo Stabeli, 75 anos

Vivia nas alturas salvando vidas como bombeiro. Na terra permanecia apenas para assistir o Palmeiras!

Vitor Henrique da Silva Azevedo, 24 anos

A severidade da vida não lhe tirou a alegria com que seu povo existe e resiste.

Zilda Camilo da Silva Santos, 74 anos

Fazia dupla com a neta nos almoços festivos, cozinhando e cantando as músicas sertanejas que mais amava.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa