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Elisio Silva Costa

1961 - 2020

Era um homem extraordinário, marcado por muitas virtudes. Íntegro e honesto, estava sempre disposto a ajudar o próximo.

Por causa do costume de trazer sempre uma surpresinha para a primogênita Anna Elisa, Elisio foi apelidado pelos amigos com nome de um chocolate muito conhecido e, assim como o sabor doce de um Kinder Ovo, possuía um coração carregado de doçura.

Seu olhar refletia amor, espalhava ternura e alegria onde chegava e, fazendo o bem sem olhar a quem, deixou apenas boas lembranças.

Foi pai da Anna Elisa, que recebeu este nome em sua homenagem, do Mateus e do Diogo. Como companheiro foi ótimo e, como pai, perfeito. Amava muito os filhos e também o neto.

De coração enorme e amoroso, espalhava ternura e alegria por onde passava.

Era trabalhador e cuidador por natureza. Na ausência da mãe, levava e buscava o filho na escola e tinha presença atuante nas situações de doença e nos momentos difíceis.

Marina, sua companheira, não se cansa de dizer que é eternamente grata a Deus por ter tido a oportunidade de conhecê-lo. Recorda-se dos bons momentos que viveram e das dificuldades que enfrentaram para ficarem juntos até vencerem as barreiras iniciais e ele passar a ser admirado pela família dela que, finalmente, o acolheu e passou ser dele também.

Elísio deixou um vazio e uma saudade indescritíveis. Esta homenagem a ele prestada é plena de carinho, respeito e, principalmente, da certeza que jamais será esquecido por aqueles a quem tanto amou.

Elisio nasceu em Belo Horizonte (MG) e faleceu em Belo Horizonte (MG), aos 59 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha e pela esposa de Elisio, Anna Elisa Couto Costa e Marina da Cruz. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Vera Dias, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 6 de março de 2021.