Elizabeth Barbosa

1963 - 2020

Cozinheira de mão cheia, preparava tudo com muito amor. Gostava de cerveja sem álcool e amava o mar.

Cozinheira de mão cheia, era dona de uma lanchonete, conquista e profissão que a enchiam de orgulho. Passava horas se dedicando à arte da cozinha. De pizzas a bolos, de lanches a grandes refeições, Elizabeth fazia de tudo. E como sabia fazer! Temperava tudo com muito amor.

Mulher de fé, sempre foi grata a Deus pelas pequenas e grandes conquistas, e enxergava Seu amor por ela principalmente nos filhos. Gerou Pedro, adotou Rafael e Paulo, e amou todos eles igualmente. Fez o melhor que pôde pelos filhos, sempre trabalhando para dar educação, saúde e vida de qualidade, cuidando com carinho e afeto para deixar uma grande lição a todos: o amor pode tudo.

Depois da viuvez, acabou se acostumando com a solidão. Não tinha muitos amigos, passava o tempo todo se dedicando ao trabalho. Também não tinha muito contato com a família, mas fazia de tudo pelos filhos. Elizabeth às vezes amava à distância, o que não significa que amasse menos, na verdade devia ser ao contrário. Em seu silêncio e sua solidão, amava ainda mais.

Nos raros momentos em que se permitia descansar, Elizabeth gostava de acompanhar alguma novela. Adorava pipoca doce e cerveja sem álcool. Ia a praia sempre que podia. Amava o mar.

Elizabeth se foi, deixando os que com ela conviveram com saudade. Os bolos de aniversário não são mais tão gostosos, e a cerveja sem álcool perdeu uma fiel companheira. De cá, fica a saudade e a admiração por uma mulher forte, batalhadora, que fez o que pôde por quem amava. Foi uma mãe incrível, presente, amável. Sempre será lembrada com muito carinho e amor, e morará nos corações dos que dividiram um pouco da vida com ela. Viverá para sempre numa boa receita, na pipoca doce, na cerveja sem álcool que tanto amava.