1975 - 2020
Encantadora e distraída, onde estivesse acabava alegrando o ambiente, porque estava sempre derrubando alguma coisa.
Erih, com seu nome diferente fazia todos sorrirem; não era incomum ter de repeti-lo para que as pessoas pudessem compreender. Atuava como técnica de enfermagem, esses anjos encarnados que acabam sendo inúmeras vezes mais próximas dos pacientes do que os próprios médicos, médicas, enfermeiros e enfermeiras.
Quando podia desfrutar de suas folgas, gostava de ir a igreja e - como era bastante vaidosa -, ir ao salão de beleza para ficar mais bonita e arrumada. Tinha uma verdadeira mania do bem: ajudar as pessoas; jamais negava auxílio a quem estivesse passando por alguma situação complicada, ou sofrendo alguma privação.
Erih era apaixonada por seus filhos, Thiago e Thalita, seu marido, Gilson e seus pais. Na relação com os amigos, era sempre muito amável, alegre e solícita; estar ao lado dela era só felicidade.
Essa moça doce e terna, não tinha nada de frágil; era determinada, quando estabelecia um propósito, não descansava até conseguir realizar; corajosa, jamais fugiu de um desafio; e paciente, era uma boa ouvinte e sábia conselheira.
Onde ela estivesse sempre acontecia algo engraçado, ela era muito desastrada e sempre derrubava alguma coisa. Além disso, chamava as pessoas de quem gostava muito de "Cabeção"!
Erih foi uma mulher de Deus, uma pessoa maravilhosa que só fez encantar a vida de todos que puderam ter a honra de conviver com ela.
Erih nasceu em Praia Grande (SP) e faleceu em Praia Grande (SP), aos 45 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela sobrinha de Erih, Karen. Este tributo foi apurado por Larissa Reis, editado por Ana Macarini, revisado por Ana Macarini e moderado por Ana Macarini em 8 de abril de 2022.