Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Cuidava do corpo e da alma: praticava esportes e vivia na fé cristã, ensinado sobre o amor à Deus e o perdão.
Depois de algumas grandes tristezas, que a vida não lhe poupou, estampou um sorriso no rosto e viveu!
Sonhadora, tinha dentro de si uma energia maravilhosa e retribuía com gentilezas o carinho que recebia.
Encantadora e distraída, onde estivesse acabava alegrando o ambiente, porque estava sempre derrubando alguma coisa.
As notas de sua cantoria alegre continuarão sempre entre nós.
Dizia que viveria até os cem anos.
Na música da vida, dançou sem medo de ser feliz. A dança era um de seus maiores amores e seus passos reluziam.
Quem nunca foi à sua casa e experimentou seus pratos, não sabe o que perdeu...
Foi um homem que nunca desistiu dos seus sonhos e ensinou que tudo é possível quando se tem dedicação e amor.
Aprendeu a costurar observando a mãe. Tomou gosto e até em fábrica trabalhou, aposentando-se como piloteira.
"Faça tudo com amor e a diferença será percebida de longe”, costumava dizer.
Resplandecia amor e paciência, ensinando que o que permanece sobre nós é a pessoa que fomos durante a vida.
Retirava o seu sustento como artesã de uma feirinha à beira-mar.
Para aplacar a saudade de sua amada, ele colocava um frasco do perfume dela debaixo do travesseiro.
Ela era luz, alegria e disposição. Era uma mulher vaidosa e extremamente jovial.
Como bom filho de italiano adorava preparar massas. Guardou tão bem o segredo, que o levou para o céu com ele.
Dono de um coração gigante, estava sempre pronto para ajudar quem quer que fosse.
Sonhava em viver a velhice no sítio, pescando e cuidando dos animais.
Com sua linda voz, entoava louvores para a honra e glória do Senhor, e nunca deixava de oferecer uma palavra sábia.