Fabio dos Santos Pimenta

1984 - 2020

Fabio era grande, tinha quase dois metros de altura. Mas imensa mesmo, era sua paixão pelo tricolor paulista.

Era um homem forte, mas também, muito carinhoso. Tinha muito amor dentro do peito desse são-paulino.

Dono de um caráter irretocável, levava muito a sério seu trabalho de segurança no Metrô de São Paulo.

Não teve filhos biológicos, mas amou, como um pai, os três enteados: Felipe, Guilherme e Matheus, filhos da amada esposa Jô, com quem viveu uma linda história. Para os garotos e para ela, foi um exemplo de honestidade e lealdade. Um porto seguro.

Foi como se a história se repetisse, pois Fabio também encontrou um pai na figura do padrasto Celso, com quem sua mãe, Terezinha, casou-se quando ele ainda era um menino.

Na adolescência, teve grande amizade com sua prima Luana. Tornaram-se confidentes e pediam conselhos um para o outro. "Éramos como irmãos, só que sem a parte das brigas", ela conta.

Fabio foi grande tiete do humorístico Pânico na TV (no ar de 2003 a 2012) e, praticamente, não perdia uma gravação do programa. Batia cartão no auditório todos os domingos, exceto quando havia jogo do tricolor. Neste caso, o time era a prioridade. Fabio era da organizada são-paulina, a "Torcida Independente" e o estádio era seu lugar preferido no mundo.

Amava muito os sobrinhos, Lucas, Luana e Aline; filhos de seu irmão Alex. Tinha uma queda especial por seu xodó, a jovem Letícia, filha de sua irmã Érica. O tio amoroso era capaz de mover céus e terra pela menina.

Fabio agora partiu para uma arquibancada mais distante, lá no Céu, bem perto do santo que dá nome ao seu tão amado time. Por aqui, fará falta para os colegas da torcida, para toda a família e, também, para um fã especial: o cãozinho Bob, que todas as noites vai até o portão esperar seu amigo chegar.