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Fábio Porciúncula da Costa

1959 - 2020

Com os filhos, apreciava os bons momentos da vida; era a alegria em pessoa.

Fábio era uma daquelas pessoas alegres e brincalhonas com familiares e amigos. Pai presente e melhor amigo dos filhos, estava sempre disposto a ajudar.

Sua neta nasceu quatro meses antes de sua partida e ele já se sentia o avô mais feliz do mundo. Mesmo com a pandemia, acompanhava toda sua evolução, assim como havia acompanhado a de cada um de seus filhos. Era torcedor de primeira do time de rugby do seu primogênito. Além de pai e avô dedicado, era um filho presente e sempre atento aos cuidados com a mãe, com quem morava há mais de quinze anos. Foi também um irmão muito presente e que constantemente ajudava e dava o suporte necessário para quem dele precisasse. Enfim, era um anjo na vida das pessoas.

Prezava as coisas boas da vida, como ir a restaurantes e comer um bom churrasco. Tudo isso o deixava ainda mais feliz quando estava acompanhado dos filhos.

Fábio era um profissional muito querido e admirado por todos. Sem nunca perder o profissionalismo, conseguia deixar o ambiente de trabalho mais leve.

Estava prestes a se aposentar e queria apenas poder pagar o seu plano de saúde e curtir a vida, a neta e os filhos. Foi um bon vivant!

Fábio nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 61 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo filho de Fábio, Caio de Lima Porciúncula da Costa. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Acácia Montagnolli e moderado por Rayane Urani em 22 de março de 2021.